O vereador eleito pelo
PPS, Oldemar Becker, foi a figura que mais chamou a atenção na votação que confirmou o veto do prefeito à emenda ao Plano Plurianual. Mesmo sem se manifestar. Ele era uma espécie da fiel da balança e chegou a declarar, quando assediado por servidores, ali mesmo, no plenário, que "estou com vocês".Mas, no momento do voto, preferiu se abster.
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Becker, assediado pois seu voto seria decisivo |
Teoricamente, ficou em cima do muro, Mas ao lado do prefeito Napoleão Bernardes, na prática, pois se tivesse votado pela derrubada do veto, provocaria um empate com a votação que aprovou a emenda e, com isso o presidente Vanderlei Oliveira, sabidamente a favor da emenda e contra o veto, teria que votar. Os servidores ficaram enfurecidos com sua postura e não pouparam adjetivos ao vereador após a votação. Sentado em sua cadeira, exibia um sorriso amarelo.
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Becker apupado depois de abster-se de votar |
Mas não foi apenas os sindicalistas que ele surpreendeu. O presidente do diretório de seu partido, empresário Cláudio Oliveira estava igualmente irritado. "O partido havia decidido que é oposição ao governo e ele recebeu ata na segunda-feira sendo informado desta decisão. Ele sabia que deveria votar pela derrubada do veto", acusou. E disse mais: "Ele age sempre à revelia do partido, não nos representa". Não quis dizer, porém, se será tomada alguma atitude contra o
vereador infiel. Preferiu culpar o eleitor, "que escolhe mal". Oldemar, por sua vez, justificou-se: "Votei a favor da cidade, pois não quero ver a prefeitura sem dinheiro mais adiante". Quanto à declaração de
desobediência partidária, afirmou que "não vota para palanque", insinuando que a presidência do diretório estaria preocupada apenas com os reflexos eleitorais. Mal deu-me esta explicação, chegou o seu colega Beto Tribess (PMDB) para orientá-lo, pois a repórter do "
Santa" também queria entrevistá-lo.
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