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Sindicalistas, prevendo o resultado |
O vereador Zeca Bombeiro subiu indignado à tribuna. Esbravejou, ficou lívido e parecia que iria ficar ainda pior do que antes de sair de licença médica na semana retrasada. E foi apenas um dos episódios marcantes da sessão da Câmara desta terça-feira. O presidente
Vanderlei Oliveira, que defendia a inclusão da reposição de perdas salariais na lei, foi duas vezes à tribuna (uma como vereador e outra como presidente da Casa) e chamou a atenção da platéia por duas vezes por causa da balbúrdia. Jefferson Forest tentou suspender a sessão, sem êxito.
Afastado dez dias por recomendação médica, Zeca Bombeiro (
Solidariedade) tratou, antes de confirmar seu voto a favor dos servidores, de dizer que não poderia ser responsabilizado por uma vitória do governo. Isto porque seu afastamento, na ocasião, foi interpretado como uma saída para garantir votação favorável ao prefeito. "O Alexandre Gonçalves (do site político
InformeBlumenau.com.br) chegou a publicar meu atestado médico, mas não foi por culpa minha que a vaga de Fábio Fiedler não foi ocupada", disparou. E foi aplaudido com a declaração do voto.
Na platéia, surgiam narizes de
palhaço, vaias, manifestações. O presidente Vanderlei, que havia dito na tribuna que não estava em questão aumento de despesa e sim "pagar o que se deve". Ninguém do governo se manifestou "alegando aumento de despesa sem previsão de receita para os R$ 118 milhões que exige a
Foz do Brasil", disse. E ele mesmo chamou a atenção dos servidores e sindicalistas quando apuparam o vereador Marcos da Rosa. Depois, quando colocou em votação a matéria, voltou a exigir silêncio: "Se não houver condições terei que suspender os trabalhos", avisou.
Foi como um sinal. A gritaria aumentou, redobrou. Quem sabe, batendo pés, gritando, apitando, conseguiriam adiamento da sessão. Mas não tiveram fôlego suficiente. Então o vereador Jefferson tentou uma última cartada: apresentou ofício requerendo a suspensão da sessão "até a recomposição da Câmara" (ou seja, até que o médico Marcelo Lanrazin assuma a vaga de Fábio Fiedler). O presidente chamou os vereadores para uma reunião e dez minutos depois os trabalhos eram retomados: "Dez vereadores decidiram politicamente pela não suspensão", avisou Vanderlei ao plenário. Uma questão regimental: nada poderia ser votado antes da matéria em pauta, que era o veto.
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Reunião pra discutir pedido de suspensão dos trabalhos |
Depois que finalmente houve a votação e a manutenção do veto do prefeito, o plenário foi ocupado por cartazes negros, empunhados pelos servidores: "Traição", "Vergonha", "Judas" , "Sacanagem", eram os dizeres pouco elogiosos. O debate quase se transformou em agressão quando o sindicalista Sérgio Bernardo criticou o lider do governo Ivan Naatz. Foi na sala que há atrás do plenário e Naatz reagiu agressivo: forçou a porta que era fechada e tentou acertar o sindicalista com um pontapé. Foi contido por seguranças da casa. Antes de deixar o plenário a turma do Sintraseb serviu bolos, compartilhados por servidores, platéia e vereadores.
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Muito barulho no plenário para provodar adiamento da votação |
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Protestos com cartazes ..... |
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...depois de confirmada a manutenção do veto |
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Servidores, se considerando mais uma vez "palhaços" |
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Coordenadora do Sintraseb serve bolo..."que levamos" |
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Vereadores também foram servidos... |
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