29 novembro, 2013

Placa inovadora e apropriada onde ciclista é vítima frequente

Boa sugestão para o CTB
       Vi uma placa de trânsito na Rua São Francisco, uma travessa da Theodoro Holtrup, no Bairro Vila Nova, que não faz parte do Código de Trânsito Brasileiro, mas que é muito apropriada para Blumenau: "Ciclista atropelado a frente". Alguém recolocou a placa  na posição correta esta semana, com ajuda de um pedaço de arame. Mas os atropelamentos continuam. A mais recente vítima, a médica Karinna, mandada para o hospital, como paciente, por um ônibus do consórcio Siga.
      Este ano, até outubro, a Guarda de Trânsito registrou 81 acidentes envolvendo ciclistas, com 53 deles feridos. Dois morreram em consequência dos ferimentos. Janeiro e fevereiro foram os meses com mais agressividade dos motoristas, com 16 e 12 acidentes, respectivamente. Sabe lá quando mais não ocorreram, sem registros. Eu próprio carrego há 20 dias a lembrança de um "ataque" que sofri de um motorista da empresa Rainha. Escapei com uma ralada no joelho porque joguei-me para a calçada. E ele ainda buzinou reclamando.
      Dia desses, colunista do "Santa" sugeriu que houvesse incentivo para o incremento do uso da bicicleta. Disse-lhe que bastaria motoristas mais educados e respeitosos. Retrucou: não é só motorista, tem ciclista mal-educado também. Concordo. Nesta quinta, 20h, tive mais um testemunho de ciclista mau-carater: um marmanjo, todo equipado, capacete, farolete, roupa apropriada, andando em alta velocidade sobre a calçada da Rua XV de Novembro, naquele momento com muitas pessoas caminhando. Uma senhora escapou de ser derrubada porque teve reflexo suficiente gingar e desviar do truculento.
      Algum dia teremos convivência harmoniosa no trânsito, neste país?
Postado por às

Um comentário:

  1. Unknown29 de novembro de 2013 às 11:22

    Sim, Celso, é possível mudar: a médio prazo (uma geração), com programa educacional, que inicia já no pré. A curto prazo, punir os infratores, indistintamente! Isto funciona muito bem, inclusive em países onde os motoristas respeitam as pessoas.

    Quanto às crianças, presenciei uma cena no domingo livre: uma família de bicicleta: um casal e uma criança, esta numa bicicleta infantil. Na São Paulo, perto da prefeitura. O sinal fechou. Como não vinha carro, o pai começou atravessar a rua. A crinça gritou "Não, pai! Está vermelho!." Ele olhou para trás, esboçou um sorriso amarelo e continuou a travessia. Lá, ficou aguardando a esposa e a filha. O sinal demorou para abrir, mas as duas não mostraram nenhuma reação de impaciência. Neste tempo todo, não apareceu nenhum carro. Por isso, aposto nas crianças e naqueles pais (neste caso, a mãe) quando dão bom exemplo.

    No tocante aos 81 acidentes. Puxa, são 2 por semana, em média. Isto é muito grave. Está na hora de o SETERB vir a público e dizer o que pretende fazer para cuidar das pessoas de Blumenau.

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