26 fevereiro, 2014

Vem aí mais um leilão de veículos apreendidos

       Dia 11 de março, uma terça-feira, o Galegão (o ginásio de esportes, não o supermercado) atrairá donos de ferro-velho e aspirantes a um veículo barato, mesmo longe das condições ideais. É que acontecerá ali o primeiro leilão do ano de veículos recolhidos ao pátio do Seterb. A novidade é que o leilão não é mais administrado pela autarquia de trânsito de Blumenau, e sim pelo Detran. Entre os veículos que sairão documentados para continuar rodando, predominam as motos, com 141 unidades.
Esta Fiorino é, aparentemente, o veículo em melhor estado
       Blumenau era talvez a única cidade do estado que gerenciava seus leilões de veículos apreendidos, até 2012. O Departamento Estadual de Trânsito decidiu, então, exercer integralmente a tarefa. Pior para a autarquia municipal, que agora está limitada ao calendário do Detran, o que significa fazer um leilão anual e, ainda, ver todo dinheiro obtido ir para o órgão estadual que depois o distribuirá. Também é o Detran que avalia e define os lances iniciais dos veículos.
     Mas, questões legais à parte, o Seterb deve se desfazer de 750, dos quase três mil veículos que hoje ocupam seu pátio na Rua Pedro Zimmermann. Destes, alguns poderão voltar a circular: são 17 carros (automóveis e utilitários) e 141 motos. Entre os carros, destaca-se uma Fiorino 2010, com lance inicial de R$ 4 mil. Outros carros começam ao leilão valendo R$ 2,6 mil a R$ 3,5 mil. Entre as motos, que têm lance inicial fixado a R$ 700,00 em média (anos de fabricação de 2003 a 2007) vão chamar a atenção uma Honda CB 300cc, ano 2010, com valor inicial de R$ 1.600,00 e uma Honda Titan 2012, avaliada pelo Detran em R$ 1.500,00. Há muitas Biz, sendo que a mais vistosa é uma ano 2010, vermelha, com lance inicial de R$ 1.300,00.
Biz, em bom estado e lance inicial mais alto do modelo

CB 300cc, o maior valor de partida no leilão, entre as motos

25 fevereiro, 2014

Um curioso e-mail comunica "limpeza" na escultura da Via Expressa

     Desde já agradecemos e pedimos divulgação junto ao grande público do seu Blog. Esta frase, que me parece bem ironica ("grande público do seu blog", quando mal cheguei a 47 mil e 400 acessos), fecha um estranho e curioso e-mail que encontrei na caixa postal nesta segunda-feira à noite, no retorno de viagem. Enviado pelo "Gabinete do Prefeito" (de Blumenau), dizia ter sido feita limpeza no monumento do Guido Heuer e agradecia por eu ter informado o estado de abandono do local.

Ervas daninhas, lonas plásticas

Capim alto cerca a obra
Lixo presente, depois da "limpeza"

Garrafas pet espalhadas no local




            Bem, não informei ninguém, mas publiquei em quatro postagens, o desleixo para com aquele monumento no inicio da Via Expressa (ao qual o "gabinete do prefeito" se refere como "marco sinalizador da cidade") em fevereiro de 2012, em novembro daquele mesmo ano, quando dizia ser um "simbolo do desleixo"; em abril do ano passado, quando critiquei a transformação da área em estacionamento de caminhões e, por fim, em novembro de 2013 destacando o plantio de mudas de árvores feito pelo supermercado instalado próximo dali, por exigência do Ministério Público.
          Agora, final de fereveiro de 2014, assessores do prefeito, dizem que "de imediato efetuamos a limpeza" e iremos providenciar a pintura (alô Guido Heuer!! Estas sabendo isso?). Fui lá hoje pela manhã, terça, 25. Encontrei o entorno da obra com pedaços de lona plástica, garrafas pet, embalagens de pizza, lata de tinta, ervas daninhas cobrindo os pedregulhos brancos colocados no pé do momumento, tubo de concreto abandonado ali e monte de brita e capim alto. A única limpeza foi na estrutura de aço, para apagar e em alguns pontos tentar apagar, a pixação. Quem mandou o e-mail não passou por lá. Nem o responsável pelos Serviços Urbanos.

20 fevereiro, 2014

Neste sábado, tem motocross pago pela Fesporte

Arena para espetáculo comprado pela Fesporte
       Fui conferir, nesta quinta-feira, 20, a montagem do "circo" contratado pela Fesporte (a fundação catarinense responsável pela promoção e desenvolvimento do esporte em Santa Catarina). É mais uma etapa - a primeira do ano -, do Arena Cross, show-competição de motocross promovido no país pela empresa paulista Carlos A.M.Romagnolli e Cia. O espetáculo custa aos cofres públicos R$ 379 mil e foi montado a partir de uma licitação da Fesporte com exigências do tipo "pra inglês ver", aberta no inicio de dezembro passado.
       Em nota anterior sobre o assunto, observei que as exigências constantes no edital "caem como uma luva" para a Romagnolli. Afinal, promove eventos como pretendia a Fesporte há 15 anos. Como na licitação dos JASC, que acabou na Justiça, apresentou-se uma única empresa. E, pelo que constatei, nem precisou cumprir ao pé da letra as exigências do edital.
      INGRESSOS PAGOS
 
Ingresso com troca por alimentos, só em 28% da área
   A Fesporte exigia para o "evento de motociclismo", arquibancadas com capacidade para 8 mil pessoas, sentadas. Bem, a Romagnolli instalou arquibancadas para 7 mil pessoas no terreno cedido gratuitamente por uma empresa que monta condominio empresarial no bairro Itoupava Central. O edital também determinava que não haveria cobrança de ingresso. O público trocaria o ingresso por alimentos. A empresa promotora atendeu, mas somente em parte: 2 (dois) mil lugares foram reservados para a "geral" e os espectadores obtiveram ingresso doando dois quilos de feijão/arroz. Outros 5(cinco) mil lugares, aproximadamente, receberam cobertura e ganharam o nome de área vip e camarotes. Para assistir daí o espetáculo, o ingresso custa R$ 80,00 e R$ 150,00. Ou seja, 70% das arquibancadas tem ingresso pago e bem pago. Os números relativos a lugares em geral, camarotes e área vip foram-me fornecidos pela assessora de imprensa da empresa promotora.
          SANTA CATARINA NA TV
         A Fesporte, que parecia mais preocupada, no edital, em fazer o papel de secretaria de Turismo do estado, exigia transmissão televisiva ao vivo para o país e exterior, "para difundir o turismo do Estado". Mas duas emissoras, ambas de TV a cabo, transmitirão as provas, que serão das 19h30 às 22h30. Uma terceira exibirá as provas pela internet. Será que a Band Sports, que, segundo o site do evento transmitirá toda competição, gera imagens para o mundo? A outra, Sport TV, transmitirá apenas parte da competição, informava o site do Arena Cross.
        De qualquer forma, as exigências do edital parece - com trocadilho e tudo - que eram "pro forma" e desta vez sem interferência do Ministério Público.
         Ah, se tiver interesse em assistir esta competição de moto-cross, o evento é sábado, 22, na Itoupava Central, margens da rodovia Pedro Zimmermann, com abertura de portões às 16h e provas a partir das 19h30, até 22h30.


18 fevereiro, 2014

Vereador quer atendimento de paciente em 30 minutos

         O petista Jefferson Forest reagiu com rapidez ao episódio do Hospital Santo Antônio  foi à tribuna, depois que a gerente geral e a presidente do Conselho de
Wanrowsky, líder do governo e o oposicionista Jefferson
Curadores ter apresentado aos vereadores a versão da instituição para a questão do atendimento que gerou notícia nacional. Criticou, exigiu mais empenho do prefeito municipal para melhorar o atendimento da saúde pública e anunciou a apresentação do projeto-de-lei que estabelece como tempo maximo de espera pelo atendimento nos hospitais da cidade, 30 minutos. "Como há lei limitando o tempo de atendimento de clientes de bancos, teremos tempo fixado também para os hospitais", disse ele.
      Louvável a intenção, mas creio que mais do que buscar pediatras (uma especialidade que parece estar em extinção), generalistas e outros, as instituições de saúde precisarão recorrer a mágicos. Há o risco, ainda, de ser institucionalizado o conhecido atendimento "vapt-vupt" do INSS (aquele que o médico nem olha para o paciente e já entrega a receita.
       Será que valeria apenas para o Santo Antônio? Os pacientes dos demais hospitais, agradeceriam a adoção e prática da lei proposta. Lembro que no ano passado pessoa da minha família permaneceu no Hospital Santa Isabel das 15h às 22h para que fosse feita radiografia e diagnóstico por lesão no pulso. Isto que era paciente com plano de saúde.
       A gerente Isabel Casarin chamou a atenção para a dificuldade do hospital contratar pediatras e o vereador-medico Marco Wanrowisky defendeu a instituição citando o número de atendimentos mensais: 150 mil. O ex-lider do governo Ivan Naatz (PDT) também defendeu o Santo Antônio, por concentrar o atendimento de pacientes do SUS e destacar que a maioria dos trabalhadores da região não contam com planos de saúde. "Uma situação que vai piorar", precaveu ele. Enquanto isso, o secretário de Comunicação do governo, Raimundo Mette, sentado ao fundo do plenário, dizia-me: amanhã (quarta) o prefeito inaugura mais um posto do Programa Saúde da Família, na Rua Pedro Kraus.

Violência no hospital é assunto na Câmara Municipal

        Fui à Câmara de Vereadores nesta terça, encerrando meu "recesso" e conferindo as novas caras no
Isabel e Odete, levando versão do HSA aos vereadores
 plenário: o veterano Marco Wanrowisky (PSDB), agora o líder do governo; Antonio Veneza (PSD) e o novato Diogo Santos (PR). Estes dois últimos assumindo no lugar dos cassados Robinho e Célio Dias. Mas, a questão principal do dia foi a reação da paciente desesperada na recepção do Hospital Santo Antônio, na semana passada.
      A gerente geral do Santo Antônio, Isabel Casarin, e a presidente do Conselho Curador da instituição, empresária Odete Campestrini, tiveram espaço para explicar o fato e dar a versão da instituição.  "Entendemos a reação da mãe, mas não entendemos o que está acontecendo", lamentou a gerente, depois que imagens das câmeras instaladas na recepção foram exibidas. Não houve negligência, mas, de qualquer forma, o caso gerou uma sindicância interna, disse ela. E,
Gerente: "Restou constrangimento e temor entre funcionários"
destacou, depois do episódio com cenas da mulher dando pontapés na porta da emegência, que se multiplicam pelo país, restou um clima de insegurança, temor, entre os funcionários: há o receio de que a qualquer momento outro paciente siga o exemplo, usando violência para exigir atendimento imediato. A curadora Campestrini lembrou que o hospital é referência em várias áreas e que 92% do atendimento é para pacientes do SUS. "A instituição e seus 600 funcionários não podem ser tratados como vilões, pela demora de 10 minutos no atendimento de um paciente", observou.
   

14 fevereiro, 2014

Criação de mariscos agride Natureza no Canto Grande


Bombonas, garrafas, lixo na baia
        Na semana passada, o relatório de balneabilidade da Fatma (Fundação do Meio Ambiente de SC), apontava como imprópria para banho o trecho da praia de Canto Grande, junto ao trapiche. Não surpreende. Pois, provavelmente, a questão do esgoto naquela área é tratada como a criação de mariscos na bela baia, próximo ao costão. Não entendo como os ambientalistas e Ministério Público, tão atuantes em Bombinhas, por ainda existirem por lá reservas de Mata Atlântica, ignoram os efeitos provocados por aquela atividade pesqueira sobre a Natureza.
        A análise da Fatma é apenas um motivo para destacar outro tipo de poluição, pois para a balneabilidade é analisada apenas a existência de coliformes em função de esgotos domésticos. Mas, se a avaliação fosse mais além, certamente os técnicos perceberiam a poluição causada pela criação de mariscos.
        IMUNDÍCIE
        No mar, bombona, garrafas pet e outros utensílios plásticos que sirvam como bóia, se espalham, sem limites. Em torno delas, sujeira, detritos. Sob as águas, cordoarias que se deterioram com o tempo e os dejetos dos crustáceos. E com reflexos ao longo das belas rochas que formam o costão: é sobre elas que os marisqueiros (ou pescadores, como queiram), depositam sobras da cordoaria; cordas que não servem mais, restos de materiais. O costão virou depósito do lixo, sem qualquer interferência de órgãos ambientais ou de ambientalistas. É compreensível a necessidade daquela atividade econômica para várias famílias, mas há um jeito melhor de se fazer, ou não?
As belas rochas do costão....

"emporcalhadas" pelos marisqueiros...
...que poluem o mar.....
... e fazem das grandes pedras...
....depósito de lixo


12 fevereiro, 2014

Agilidade, parceria, características que impulsionam a SCI

    Acompanho há anos a trajetória da SCI Sistemas Contábeis e alguns fatores se evidenciam como os "motores" da expansão. Criatividade, parceria com clientes e agilidade estão entre eles. Agilidade para acompanhar as evoluções tecnológicas na área de hardwares e sistemas operacionais, o que levou a empresa a substituir a marca Santa Catarina Informática pela atual.
     
Marca associada aos clientes
Agilidade que possibilitou oferecer aos clientes sistemas em Windows pouco depois deste sistema operacional ter avançado sobre o mercado, e disponibilizar softwares integrados à internet a partir de 2006. Agora, acompanhando avanços, os clientes da SCI podem contar com o sistema "nuvens" e manter o escritório literalmente nas mãos, através do smartphone, tablet ou notebook com o SCI Report Mobile, a mais nova ferramenta oferecida pela empresa.
       PARCERIA
      Mas, creio que o maior diferencial da empresa dirigida pelo Bagé(Everton) e pelo Tchê (Elinton), é a filosofia de parceria implantada. Há anos eles dão uma atenção aos clientes que vai muito além da venda e suporte. Promovem palestras, orientam sobre novidades e mudança de regras (o que é muito frequente na área contábil e fiscal). Incansáveis, participam de seminários, congressos, feiras e qualquer outro evento nos setores em que atuam, para divulgar, mas também para identificar necessidades de aprimoramento que facilitem a vida de seus clientes. Disponibilizam informações e notícias por intermédio do blog ( http://sousci.blogspot.com.br/) e de um programa de webTV, o Contabilidade na TV.

De burô a empresa de tecnologia, a obra dos Marçal chega aos 23 anos.

     Interrompo meu marasmo blogueiro para registrar mais um aniversário da SCI Sistemas Contábeis. Empresa enxuta, bem administrada, chega aos 23 anos exibindo uma carteira de 7.200 clientes (80% deles empresas de contabilidade) com contratos assinados, utilizando seus softwares.
      Uma história nascida em fevereiro de 1991, por iniciativa dos irmãos Everton (Bagé) e Elinton Marçal (Tchê). Associados ao pai Tomás Marçal criaram um burô para oferecer serviços de informática (na época limitados a banco de dados e digitação) a escritórios de contabilidade. Uma atividade que logo evoluiu com o desenvolvimento de softwares específicos para contadores e hoje é, provavelmente, a mais importante desenvolvedora do país nesta área.
    CRESCIMENTO
    Tive o primeiro contato com os Marçal lá por 1996. Instalados no Bom Retiro, em Blumenau, (onde continuam até hoje), produziam softs de escrita-fiscal, contabilidade, folha de pagamentos, entre outros. Na equipe, umas 15 pessoas. Em 2001, quando comemoraram os 10 anos, já eram 25 pessoas envolvidas. Os softwares haviam passado do velho DOS para Windows. De lá para cá novas tecnologias e pessoas foram incorporadas: 130 fazem parte da equipe na sede, número que chega a 250 se somados representantes e pessoal de suporte em outros 20 estados brasileiros onde a marca está presente.