30 janeiro, 2015

O buraco era mais embaixo e servidores exibem comprometimento

     A expressão popular e até vulgar "o buraco é mais embaixo", tem diversas interpretações. Uma delas pode significar que o problema é mais sério do que parece. Bem, ajustou-se perfeitamente ao entupimento da tubulação pluvial/esgoto de minha rua, que aqui denunciei. Critiquei e agora elogio. O secretário de Serviços Urbanos Rafael Jensen - que não conheço -, e sua equipe reagiram com presteza. Nesta sexta, 30, o problema esta solucionado, ao que tudo indica.

     O retorno de água pela boca-de-lobo junto ao local onde houvera, dias antes, intervenção na tubulação, aparentemente não foi causado por este trabalho, como apontei. Mas foi, digamos, a "gota de areia" que faltava para entupir de vez a rede coletora de água pluvial e esgoto (por aqui ainda não passou a Foz, ou Odebrecht Ambiental). Foi o que se constatou nesta quinta-feira, quando servidores da Companhia Urbanizadora e dos Serviços Urbanos começaram a recuperação da rede.
     Informei o problema via fone 156  na segunda, e na terça postei critica no blog e facebook. No dia seguinte o fiscal Jorge e uma equipe já estavam no local, mas, em função do temporal que se anunciava, o trabalho foi transferido para o dia seguinte. Então aportaram com retroescavadeira, caminhão caçamba, dois caminhões-bomba para desentupimento e sucção, picape com materiais e 11 pessoas. E logo descobriram que a tubulação estava obstruida e foi necessários escavar em mais dois locais da rua para que pudesse ser feito desentupimento.
     Acompanhei de perto todo trabalho ao longo da quinta-feira e nesta sexta. Percebi a boa vontade e comprometimento das equipes, mesmo de prestador de serviço da URB que há quatro meses não é pago.









27 janeiro, 2015

Serviço mal feito provoca retrabalho e prejuízos ao governo e contribuintes

     Quanto custa para um governo um serviço mal feito e o retrabalho para recuperá-lo? Duvido que algum gestor público faça esse cálculo ou até mesmo que se importe com isso. Uma dúvida alimentada pelo serviço "porco" feito em minha rua. O "conserto" de tubulação pluvial fez uma boca de lobo funcionar ao contrário, expelindo água e carregando terra e areia que entupiram outro bueiro. Agora, serão necessários máquina, abertura de valas, retirada e recolocação de tubos em pelo menos 20 metros da rua.
     O "conserto" foi no inicio de janeiro. Aparentemente os tubos então danificados, exatamente na frente de uma garagem residencial, ficaram obstruídos com o serviço mal executado. Neste domingo, dia 25, uma chuva forte no final da tarde fez a boca-de-lobo existente no local transbordar. A água arrastou terra e areia do local que havia sido aberto e onde ainda não foram recolocadas as lajotas. O resultado foi que o bueiro seguinte, 12 metros abaixo, entupiu.
     Nesta terça, à tarde, 27, veio uma equipe com esquipamento especial para o desentupimento de bueiros. Trabalharam por 20 minutos, em vão. Desistiram, deixando a informação de que virão outros funcionários, com retroescavadeira para abrir valas, retirar tubos, desentupir a canalização. Vem aí, também, transtornos para diversos moradores da rua, sem dúvida. Quanto custa isso para o poder público e para o contribuinte? Quem se importa!

20 janeiro, 2015

Bombinhas não tem coleta seletiva nem esgoto tratado, mas agora tem a TPA

Reciclável que diariamente vai pro aterro sanitário
      TPA é a Taxa de Proteção Ambiental, cobrada de quem entra no município de Bombinhas-SC. Quando faço esta postagem, estava em R$ 21,83 para carros pequenos. A criação foi motivada para que o município tenha dinheiro para ações voltadas a proteger o meio ambiente, diz a prefeita Ana Paula Silva (PDT). Bem, talvez com esta taxa ela restabeleça a coleta seletiva de lixo que já existiu no município. Evitaria, com isso, que milhares de garrafas plásticas, que centenas de latinhas de cerveja e refrigerantes, dezenas de caixas de papelão e algumas toneladas de plásticos e outros materiais recicláveis, fossem lançados em aterro sanitário.
       Sua primeira medida para mostrar efeitos desta taxa, foi substituir velhas e duradouras lixeiras de tubos de concreto, por latões, que em pouco tempo estarão deteriorados e engrossando depósitos de lixo. Alias, não há referência da compra destes latões no portal da Transparência do município, nem como licitação, nem como pregão.
Latões que se deterioram como lixeiras
      E talvez, com o caixa da prefeitura alimentado pela ,strong>TPA, a prefeita acabe com o "lixão" permanente na Rua Amendoeira, esquina com Rua Labradorita, no Mariscal. E poderia aproveitar e retirar os entulhos e lixo lançados na Rua Quartzo, no mesmo bairro.
       Quem sabe o costão do Canto Grande fique livre do lixo depositado sobre as pedras pelos cultivadores de mariscos, ou que as desertas praias Triste, do Cardoso, em Zimbros, sejam visitadas por algum coletor de lixo.
       É possivel, acredito, que o município terá verbas para canalizar os fétidos valões existentes ao longo de diversas ruas do Mariscal. E pedir tratamento de esgoto, em área que o abastecimento de água tratada é precário, me parece exagero.
Entulhos nas ruas do Mariscal

Relaxados usam rua para lançar entulhos, que não são recolhidos

Rua Amendoeira tem um lixão permanente

Lixo e entulhos......

....há tempos lançados na rua Quartzo, Mariscal

Valetões no Mariscal....

... serão canalizados com a TPA?