O petista
Jefferson Forest reagiu com rapidez ao episódio do Hospital Santo Antônio foi à tribuna, depois que a gerente geral e a presidente do Conselho de
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Wanrowsky, líder do governo e o oposicionista Jefferson |
Curadores ter apresentado aos vereadores a versão da instituição para a questão do atendimento que gerou notícia nacional. Criticou, exigiu mais empenho do prefeito municipal para melhorar o atendimento da saúde pública e anunciou a apresentação do projeto-de-lei que estabelece como tempo maximo de espera pelo atendimento nos hospitais da cidade,
30 minutos. "Como há lei limitando o tempo de atendimento de clientes de bancos, teremos tempo fixado também para os hospitais", disse ele.
Louvável a intenção, mas creio que mais do que buscar pediatras (uma especialidade que parece estar em extinção), generalistas e outros, as instituições de saúde precisarão recorrer a mágicos. Há o risco, ainda, de ser institucionalizado o conhecido atendimento "vapt-vupt" do INSS (aquele que o médico nem olha para o paciente e já entrega a receita.
Será que valeria apenas para o Santo Antônio? Os pacientes dos demais hospitais, agradeceriam a adoção e prática da lei proposta. Lembro que no ano passado pessoa da minha família permaneceu no Hospital Santa Isabel das 15h às 22h para que fosse feita radiografia e diagnóstico por lesão no pulso. Isto que era paciente com
plano de saúde.
A gerente Isabel Casarin chamou a atenção para a dificuldade do hospital contratar pediatras e o vereador-medico
Marco Wanrowisky defendeu a instituição citando o número de atendimentos mensais: 150 mil. O ex-lider do governo Ivan Naatz (PDT) também defendeu o Santo Antônio, por concentrar o atendimento de pacientes do SUS e destacar que a maioria dos trabalhadores da região não contam com planos de saúde. "Uma situação que vai piorar", precaveu ele. Enquanto isso, o
secretário de Comunicação do governo, Raimundo Mette, sentado ao fundo do plenário, dizia-me: amanhã (quarta) o prefeito inaugura mais um posto do Programa Saúde da Família, na Rua Pedro Kraus.
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