29 fevereiro, 2012

Polìtico promete ajuda ao jovem campeão. E ele acredita

     Em 2009, com quase 20 anos de idade, o blumenauense Jonathan Cardoso foi apresentado ao badminton, aquele esporte jogado com raquete, rede dividindo a quadra e peteca com penas de ganso no lugar de bolinha. Aprendeu regras, começou a praticar, gostou e se destacou. No ano seguinte era campeão estadual, categoria adulto. E também campeão brasileiro e campeão panamericano (estes dois titulos como para-atleta). Detalhe: Jonathan não tem a perna esquerda desde o primeiro ano de vida; usa prótese. Um talento esportivo, com uma carreira meteórica que o colocou no primeiro lugar do ranking internacional de Parabadminton. Mas, quem se importa com isso?
     Em novembro do ano passado Jonathan, hoje com 22 anos, bancário, trabalhando no Itaú, iria competir na Guatemala, representando o Brasil no Campeonato Mundial de Parabadminton. Não pode ir, porque sua prótese já não esta adequada ao tamanho da perna e não é própria para o esforço exigido pelo esporte.
     Mas, sem apoio do banco em que trabalha ou qualquer outro patrocinio, o atleta, que já foi surfista e enfrentou trilhas a bordo de bicicleta, chegou a ter esperança de competir. No aniversário da Associação de Moradores da Rua São Bernardo, na Itoupava Norte, no segundo semestre do ano passado, seu problema foi exposto e um dos vereadores presentes, José Marçal (PP), se prontificou a ajudar.
   PEREGRINAÇÃO
    Jonathan se animou. Lá foi ao Ambulatório Geral da Fortaleza, para consulta médica, depois à Policlínica. Passou por exames, avaliações, obteve orçamento da prótese. E tudo foi encaminhado ao secretário municipal da Saúde, Marcelo Lanzarin. E a prótese encomendada à empresa de ortopedia. "Pode fazer o pedido", garantiu o vereador, será paga. Ele acreditou.
     O Secretário, porém, negou. Com o dinheiro desta, poderia autorizar "sete ou oito" comuns, teria argumentado. E ninguém mais pagou. Nem vereador contribuiu, nem Câmara Municipal. Agora, sem poder competir e pagando uma reforma na prótese antiga, Jonathan ainda tem que enfrentar a ortopédica, que cobra R$ 36 mil pelo material encomendado. "Culpa do Lanzarin", dispara o vereador Marçal, que acredita ter dado um grande apoio ao atleta.

Ano eleitoral: O dique agora vai?


   O mês de março será marcado por mais um capítulo da longa novela em que se transformou a implantação de um dique para contenção de cheias no Ribeirão Fortaleza. Dia 19, encerra o prazo para entrega de propostas à Prefeitura de Blumenau, das empresas interessadas em reformar e concluir o que foi iniciado e inacabado. No mesmo dia, provavelmente, o governador do Estado assina documento liberando verbas para esta obra.
   O conjunto de obras que ganhou a sigla PI 5, começou a ser executado após a enchente de 1992. Desde então veio se arrastando, e alimentando discursos de candidatos aos mais diversos cargos eletivos a cada eleição e aos ocupantes destes cargos após cada enchente ou ameaça de inundação. A obra mais importante deste conjunto, o dique junto à Rua 2 de Setembro, onde o ribeirão desagua no Rio Itajaí-Açu, quase foi concluída em 2004. Quase, porque um conflito entre governo municipal e empresa fornecedora das bombas de recalque fez o bolo batumar. O fornecedor cobrava R$ 100 mil para revisar o equipamento, que estava há dois anos depositado na URB. A Prefeitura contestou, entendia que era obrigação do vendedor deixá-las em condições de uso.
    Bem, as duas bombas continuam no mesmo lugar há 10 anos, ou seja na URB, e tudo o que já havia sido instalado no dique (fiação elétrica, transformador, quadros de comando, etc), foi roubado ou depredado. A imagem do lugar, abandonado, é desoladora. Dinheiro público desperdiçado. Agora, o valor apontado na licitação, para a revisão das duas bombas é cerca de R$ 320 mil. Além disso, há outros 22 itens a serem executados, desde recuperação de escadas e guarda-corpo, a retirada de entulhos e reforma de equipamentos. O custo pode chegar aos R$ 3 milhões (valor máximo previsto no edital de licitação). O Governo do Estado vai contribuir com R$ 2,5 milhões. Em dezembro de 2010 a Caixa Economica Federal teria liberado R$ 3,5 milhões para esta mesma obra, mas, evidente, o dinheiro não foi utilizado. Quem sabe, agora vai.
                                                   Abaixo, imagens atuais do dique:            


28 fevereiro, 2012

A leveza que nasce do entulho

       "Os sinais da gravidade são visíveis na leveza - essa a façanha do aço que flutua ou da raiz que esvoaça", dizia o escritor Denis Radunz, da escultura do blumenauense Guido Heuer instalada à margem da via expressa. Claro, isto foi antes de ser erguido bem próximo dela, um supermercado. Durante a obra, as alamandas que cercavam a escultura deram lugar a um canteiro  de obras....ferro..madeira...barro.
      A área em frente a obra foi recuperada, embora sem muito esmero, mas a leveza a que falava Radunz desaparece se a escultura for vista da rua que dá acesso ao comércio. Deste ângulo, a arte em aço nasce de entulhos. Mas, enfim, é apenas uma obra de arte.


27 fevereiro, 2012

Ano eleitoral: Disputa acirrada no PT

    O ano eleitoral sem dúvida já iniciou. Neste domingo o deputado federal Décio Lima comunicou ao diretório municipal do PT que não é mais candidato a candidato. Mas isto não amenizou a revolta do vereador Vanderlei de Oliveira, que há tempo quer disputar a prefeitura de Blumenau pelo PT. "Faltaram com a palavra", dispara ele.
     Refere-se ao casal Lima (Décio e Ana Paula). "Eles garantiram que se fossem reeleitos à Câmara e à Assembléia, abririam mão de disputar o governo municipal e dariam apoio à minha candidatura". Não cumpriram, dispara Vanderlei.
    A definição de quem concorrerá fica por conta dos cerca de 850 filiados do partido em condições de voto, em prévia marcada para este domingo (4 de março). Se dependesse dos politicamente mais alinhados, ou seja, os dirigentes partidários, ele seria o escolhido, garante. Dos 35 membros do Diretório Municipal ele tem 21 votos, contra 14 dos Lima e, na Executiva Municipal, tem 10, dos 15 votos, assegura Vanderlei. Mas a disputa agora é David contra Golias, admite: eles têm a máquina de dois gabinetes, enquanto eu tenho que atender cidadãos que vêm ao gabinete, participar das sessões da Câmara e acompanhar projetos de lei, desabafa.

26 fevereiro, 2012

Bicicleta compartilhada, idéia que avança

    Li elogios, e fui conferir o blog "I love bicis", do jornalista espanhol Pablo León, neste domingo. Na primeira visita li apenas uma matéria, a que se refere a uma empresa disposta a intermediar aqueles interessados em alugar uma bicicleta e aqueles que têm o veículo disponível por algum tempo e dispostos a compartilha-lo. É a Spinlister, criada nos Estados Unidos por Will Dennis. É mais um empreendimento a integrar a rede de colaboração, forma de negócios que, entende ele e alguns economistas, no futuro susbstituirá o mercado competitivo capitalista.
     Mas, mais do que a matéria em si, gostei dos comentários que se seguiram. Muito semelhantes aos que ouvimos por aqui, embora estejamos "anos luz" em atraso a eles, no aspecto uso da bicicleta como meio de transporte. Não há infraestrutura para uso da bicicleta; motoristas não respeitam os ciclistas, reclamam alguns. Ciclista não respeita pedestre. Falta de civilidade, enfim. Fiquei com uma ponta de inveja de um sevilhano, que se diz orgulhoso de sua cidade, pois lá foram implantadas ciclovias em quase todas as ruas, reduzidas as pistas de rolamento para carros em algumas e proibido o tráfego de veículos em áreas da cidade. O resultado, diz ele, são milhares de pessoas utilizando bicicleta. Outro comentário cita a iniciativa da Universidade de Valladolid em dispobilizar bicicletas a  seus alunos de intercâmbio, a preços baixíssimos.
     Isto me remete ao fracassado sistema de aluguel de bicicletas que Blumenau experimentou. Falhou por diversas razões. Uma, estou convicto, foi o sistema adotado, que exigia uso do celular. Mas jogam contra o uso da bicicleta, aqui, sem dúvida, a falta de civilidade - que se traduz até em agressividade de alguns motoristas; a topografia da cidade e, ao se pensar no Verão, o clima (quantas empresas, escolas, têm vestiários com chuveiros, disponíveis aos funcionários, alunos usuários de bicicleta?). Mas, parece-me, obstáculo maior ainda é a vaidade. Aqui prioriza-se o ter, possuir e, neste caso, andar de bicicleta é a negação. O importante é exibir-se de carro, de preferência mais moderno, avançado, caro, do que o do vizinho, do parente, mesmo que esteja além da sua capacidade financeira.

25 fevereiro, 2012

Amenidades de fim de semana. Gatas

Humm.....cheirosinha
  



 Caminha, pra quê?











                                    O sono dos inocentes












Quero ir pro Campeche!

          Essa gatona!!!!
 zzzzzzzzzzz.......!!!
                         Lá vem o paparazzi .......
 Sim....vamos tirar uma soneca, aqui
                                               Bem....vou dar um rolê...
 Vamos ti pegar....já...já....











                                                        Tô di olho em você, passarinho!
                                               Humm....tem visita aí













                                                Mergulho, ou não mergulho???

                                   Ahhh.....essa pretinha !!!
 








Fofinho meu palhacinho......



                                                  .....alongandooooooo........               (foto da Doroti da Rosa)

Magrinha, Tita, Mamusska (na prancha e deitada ao lado do passarinho, assassinada depois com veneno), Urso e a caxiense Branquinha, os personagens destas imagens. 

Desleixo ao lado da escola municipal

       Rua São Bernardo, inicio da São Vicente. Ali o capim cresce, ganha altura, avança pela rua. Ninguém se preocupa em limpar. E isto bem junto ao muro de uma escola municipal, a Adelaide Starke, na Itoupava Norte, distante 4,5km da Prefeitura Municipal.

       O cenário de desleixo é complementado pelo piso da calçada arrebentado, por lajotas fora do lugar e o cesto de lixo repleto no ponto de ônibus. A reponsabilidade pela limpeza e conservação em ponto de ônibus é do Seterb (ou era, quem sabe mudou nesta administração). Aquele mesmo cesto ficou assim, repleto de lixo do inicio de dezembro até dia 10 deste mês, dois dias após o reinicio das aulas. Talvez a diretora da escola, ou alguém de uma autarquia como Seterb, URB, ou da Secretaria de Serviços Urbanos, passe por ali uma hora dessas.

24 fevereiro, 2012

Visita a um site arcaico

    Recorri ao site da Câmara de Vereadores de Blumenau em busca de uma informação e surpreendi-me com o formato arcaico da ferramenta, visualmente feio, poluído. E não há clareza nas informações: tente descobrir a que partido pertence um vereador. Há a página "Vereadores", com resumido curriculum de cada um, e nele, referência apenas ao partido pelo qual foi eleito. Em alguns caso é pior: foi eleito pela coligação tal.Talvez seja proposital, para evitar mudanças frequentes no conteúdo. Na página "Fale conosco", vai encontrar os telefones dos vereadores e os endereços eletrônicos, mas nada de partido. Aliás, ali eles são "Senhores Vereadores". Talvez sem o pronome eles ficariam, ou se sentiriam, menos importantes perante os eleitores. E as "Senhoras Vereadoras"?. No site todos são senhores.
    Mas, persista. A identificação do vereador, ou senhor vereador, com o partido a que pertence está na página "Listagem". Não tente descobrir, porém, nomes de ocupantes de cargos executivos, como o Diretor da Casa, Procurador, entre outros. Bem, talvez eu não tenha vasculhado o suficiente.
    

23 fevereiro, 2012

Tédio, curiosidade e tucanos agitados

      Estive no plenário da Câmara de Vereadores nesta quinta (23) e em meio a uma entediante seção, constatei que eleição municipal é o assunto que monopoliza as conversas reservadas entre os integrantes do PSDB. "Estamos em campanha", admite Raimundo Mette, diretor da Casa. E com candidato próprio, cabeça de chapa, testado, com ótimos resultados na última eleição para deputado federal, acrescenta ele confiante. Se refere, claro, ao vereador Napoleão Bernardes.
      Depois fiquei com uma certa curiosidade ao ouvir a vereadora Norma Dickmann, iniciar seu discurso com um desabado: Enfim, passado o Carnaval, as bebedeiras, o som alto que nos impedia de conversar, a agitação.... Onde será que ela passou esses dias de festa de Momo?
       Já Marcelo Schrubbe elogiou as mudanças no trânsito na Itoupava Norte. Obra para prolongamento de rua vital no sistema ainda em andamento; sinalização viária inconclusa; pontos de ônibus por serem relocados, nada disso é problema, para ele. Comparou as criticas àquelas feitas à falta de cerca em torno do lago do Parque Ramiro Ruediger. "Tanto falaram e não morreu ninguém lá".


Na Via Expressa, pista ainda interditada

        O velho estresse de aguardar longos minutos no acesso ao cemitério, para fazer o retorno na BR-470, ou ir até a Dudalina, voltou a importunar motoristas nesta quinta-feira. A obra na pista danificada na saída do viaduto da Via Expressa continuou em obras.
        Interrompida parcialmente ontem durante o dia e totalmente a partir do inicio da noite, a pista continuou interditada hoje. A conclusão da retirada do asfalto danificado e reconstrução do trecho - 20 metros -, trabalho que os responsáveis pensavam em concluir durante a noite, ficou na intenção. O secretário Alexandre Brollo, no local às 11h30, confirmou a informação do engenheiro da Sulcatarinense, empresa que fez a obra: somente no final da tarde o trânsito no local seria reaberto.
       Por conta disto, fila na saída da Via Expressa e engarrafamento na 470 no sentido Blumenau-Gaspar, a partir do viaduto. (imagens feitas às 11h30min)
       Às 17h a pista voltou a ser aberta ao tráfego, já consertada.





 Brollo com engenheiros da Sulcatarinense. Preocupações evidentes.
Na descida da Via Expressa, rumo a Gaspar, trânsito lento, confuso

22 fevereiro, 2012

Novo acesso à 470 já precisa conserto

Qualidade: Quatro dias em uso e a pista já estava neste estado
                        Entregue ao tráfego no sábado de Carnaval (18), o novo acesso à BR-470 já está com problemas no pavimento. Acredite! Na pista que desce da Via Expressa para a pista da rodovia federal, sentido Blumenau-Indaial, há enormes fendas no asfalto, resultado, provavelmente, de serviço feito às pressas e liberação ao tráfego antes da hora.
                        Antes, logo na curva saindo do viaduto, há um flagrante ponto de risco de acidente: um enorme desnível, quase um valetão entre a pista que sobe para o viaduto e a que desce. Talvez seja corrigido isto, antes da inauguração.
Perigo: Valetão entre as pistas, na curva, é risco ao motorista

Desperdício: Algumas dezenas de metros de grama secam ao sol
Remendo: No final da tarde operários retiravam o asfalto danificado

Imagens de uma cinzenta Quarta-feira de Cinzas


         A placa de Área Azul repousa sobre flores, quem sabe até quando. Pior que a turma da revitalização já passou por ali.
        
         Na Namy Deeke, o carro de dinheiro estaciona, sem ser perturbado, na frente da placa que proibe qualquer parada. O tempo para seus ocupantes irem até uma agência de banco, na XV. Coisa habitual.


         Mas cinzenta mesmo foi a quarta-feira de quem precisa serviços do INSS. Deram de cara na porta da agência. Mas havia um aviso: o feriado de Carnaval para os servidores não havia acabado. Talvez a demanda permita uma folga prolongadíssima.
        Claro, todos compreenderiam e retornariam felizes a suas casas.

21 fevereiro, 2012

Turistas visitam a Blu semideserta

  
 O calor acima dos 30ºC e o sol radiante não desmotivaram alguns turistas. Nesta terça (21) pelo menos dez ônibus vieram do Litoral para Blumenau trazendo alegres visitantes. E quase todos tinham como uma das paradas, o largo da Prefeitura, para as habituais fotos com o prédio estilo enxaimel ao fundo e, principalmente, a velha Macuca, locomotiva pioneira na estrada de ferro que ligou o Alto Vale ao Litoral. Um dos ônibus divulgava a Oktoberfest, mas a festa da cerveja de Santa Cruz do Sul (RS), não a de Blumenau e trazia turistas chilenos. Quanto ao almoço, a maioria dos restaurantes da cidade fechados não era problema: o pacote da viagem garantia almoço na Vila Germânica.
       Na quarta-feira Joacir Tramontini, gerente do Park Blumenau Restaurant, ainda estava às voltas com o atendimento dos passageiros de mais dez ônibus. Na segunda e terça foram atendidos cerca de 27 ônibus de excursão (algo como 1000 passageiros), segundo ele.

Em ano eleitoral, Rua XV é lembrada

Nesta terça (21), em meio ao feriadão dos funcionários públicos, bancos e escolas, alguns servidores da Secretaria de Serviços Urbanos continuaram os trabalhos de pintura - ou melhor, revitalização - do mobiliário da Rua XV de Novembro. Postes que suportam sinaleiras na esquina da XV com a Nereu tinham a pintura renovada, na manhã desde dia.
A recuperação de bancos, postes, lixeiras, floreiras, que recebe apoio (tintas e materiais) da CDL, acontece exatamente 12 anos após a principal rua do comércio de Blumenau ter passado por uma revitalização radical. Desde então nada havia sido recuperado, além da retirada de acabamentos em granito  danificados em alguns bancos.    
Mas, já que estão recuperando, que o fizessem com qualidade. O madeirame dos bancos visivelmente não é lixado, tratamento que também não é dispensado aos postes, como constatei. Em alguns meses a consequência ficará visível.
     Ano eleitoral, enfim, sempre traz algum benefício para a cidade, mesmo que pouco duradouro.  O Metropolitano, por exemplo, recebeu um patrocínio inédito da Vila Germânica e o prefeito anunciou a doação de um terreno para o clube construir centro de treinamento.








No detalhe do banco, "matação" explicita de um "pintor" escalado para a tarefa.Pintou a madeira e, no embalo, o granito




20 fevereiro, 2012

Binário entra em operação. E com ele, transtornos


     O trânsito mudou na Itoupava Norte. O chamado binário bolado pela Prefeitura foi posto em operação. E você ainda vai ouvir falar muito desta mudança pelos veículos de comunicação social da cidade. Os transtornos, para quem passar por ali, rumo ao Norte da cidade serão marcantes em uma decisão tomada às pressas, antes de serem concluídas as obras necessárias.
         A sinalização é precária. Na Rua Paris, por exemplo, uma única placa, não muito clara e semiescondida pelas árvores. Depois, apenas mais uma próximo à Rua 25 de Agosto. Quem não conhece a cidade já ficará confuso no trevo desta rua com a São Valentim. Ali há apenas uma faixa indicando o caminho para a Dois de Setembro. Se o motorista for da cidade, seguirá pela esquerda.
Mas o pior mesmo é a chegada à Rua Romário Badia. Ali, a rua de duas pistas afunila para uma só e para piorar, a Romário permanece com mão nos dois sentidos. Os engarrafamentos serão grandiosos, não há dúvida. Nesta segunda-feira (20), a cidade quase sem trânsito, e no meio da tarde , já houve acumulos de carros. E motoristas tiveram que pedir orientação ao agente de trânsito postado no local para saber como chegar na BR-470.
         Não há, no trecho da 25 de Agosto e da São Valentim, uma única faixa para pedestre. E quem caminha  pela minúscula calçada junto a curva que faz a 25 de Agosto no ponto onde inicia a São Valentim, terá que se esgueirar para desviar de um “orelhão”, com o risco de ser atropelado.
         Já na Dois de Setembro, a faixa exclusiva de ônibus parece que deixa de ser exclusiva entre a Romário Badia e a 1º de Janeiro. Pelo menos assim acontecia nesta segunda-feira. Na Dois de Setembro, enquanto isso, ainda há placas de sinalização anteriores à mudança não retiradas e o ponto de ônibus em frente à empresa Glória sumiu. Por ali o trânsito deve fluir melhor.
Na 25 de Agosto com São Valentim, sinalização precária
Este teve que recorrer ao guarda para achar o caminho
Cuidado, pedestre!
       



 O Seterb, segundo o “Santa”, anunciou que quatro ruas transversais nesta área serão asfaltadas. Não dava para implementar a mudança quando o prolongamento da São Vicente até a 1º de Janeiro estivesse concluido e estas ruas asfaltadas? Coisa de ano eleitoral.

Preguiça é deficiência?

Egoismo e preguiça proliferam entre os motoristas na cidade. Exemplo: o proprietário deste carro, não só ocupou vaga destinada a deficientes, como deixou o carro atravessado. Foi no estacionamento de um supermercado, na tarde de segunda-feira (20). E ele não é deficiente, pelo menos não físico, constatei quando fiz a foto e ele se aproximou para protestar.

18 fevereiro, 2012

Viaduto liberado, acesso à 470 sem estresse

O viaduto da Via Expressa sobre a BR-470 foi aberto ao tráfego na manhã deste sábado (18). E o trânsito fluiu normal, sem estresse, até porque o movimento de veículos era pequeno. Mas houve desinformados que desceram para a pista que leva a Itajaí, para fazer o retorno em frente ao cemitério e então seguir rumo a Indaial. Falta de atenção nas placas ou por força do hábito, talvez. A Polícia Rodoviária Federal passou por lá, para conferir, no meio da manhã.
  Mas, para variar, foi uma obra econômica, pois, ao contrário da Via Expressa, as alças, tanto para quem sai rumo a Indaial, ou para quem acessa vindo do litoral, as pistas são simples. E, ao entrar na via, vindo do Trevo da Mafisa, ou do Litoral, o motorista não encontra nenhuma placa sinalizadora: então, cuidado.

Relógio inútil. Mais um

Na frente do Terminal Proeb (aliás, o nome da fundação mudou, mas se consagrou no terminal de ônibus, e assim ficou) há um relógio público. Como um totem, está lá, visível para usuários dos coletivos e para quem circula pelas ruas Humberto de Campos e Sete de Setembro. Mas inútil, porque sem ponteiros. Talvez o mecanismo tenha estragado, então alguém resolveu o problema sacando os indicadores das horas.