A bike, peguei emprestada do meu filho, que há tempo evita utilizá-la, depois de ser jogado para fora da via por motoristas, umas três vezes. E o itinerário, da Itoupava Norte, imediações do chamado Trevo da Coca, ao Centro, inclui as ruas Dois de Setembro e Missões. Nelas, nem um metro sequer de ciclovia, ciclofaixa ou assemelhados. Em alguns trechos, sequer acostamento. Em muito trechos, nem calçada há. Mas existem muitas bocas-de-lobo, armadilhas, tipo "mata-burro".
MOTORISTA RAIVOSO
Auto-retrato de um temerário |
No retorno, pouco depois das 11h, nenhum problema. Sem problema também a ida do inicio da Rua São Paulo à Câmara de Vereadores, trajeto em que utilizei a ampla calçada da Beira-Rio (junto ao rio). Uma noite, trafeguei pela Martin Luther, aproveitando o corredor de ônibus. Felizmente os horários do ônibus são poucos e pude vencer o trecho da Rua Tocantins até em frente ao Breitkopf sem ser perturbado. Cheguei pensar, em alguns momentos, que nem é tão perigoso pedalar em Blumenau. Mas, na quinta-feira, a informação de uma enfermeira do Santa Isabel, trouxe-me à realidade: três ciclistas foram hospitalizados aquele dia, vítimas de atropelamento.
AUTOMÓVEIS, AMEAÇA MAIOR
E, pedalando na Dois de Setembro e na Missões, constatei: o que mais assusta não são os caminhões, que passam às dezenas por ali, mas os automóveis. Estes, conduzidos por apressados, estressados e mal-educados, são ameaçadores. Ignoram a prudência e a legislação de trânsito. Mas quem se importa?
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