As investigações para os inquéritos em andamento no Ministério Público e na Procuradoria Geral da Justiça se depararam com uma situação, digamos, esdrúxula: o destino do dinheiro público pago à URB pela prefeitura. Na entrevista que deu para criticar a ação do MP, na terça-feira, o prefeito Kleinubing disse que todas as obras foram contratadas pela Urbanizadora em valores menores do que aquele do contrato com a administração central. De fato. O Tribunal de Contas do Estado, a pedido do Ministério Público fez uma análise que confirmou isto.
Exemplos não faltam. Na construção de um Centro de Atendimento ao Turista na Vila Itoupava, por exemplo, a URB recebeu R$ 510 mil da Prefeitura, mas contratou uma construtora por R$ 131 mil. Para obras de pavimentação da rua Udo Deeke, em 2006, foram destinados pela Prefeitura, à Urbanizadora, quase R$ 1,9 milhão e esta pagou a duas empreiteiras que fizeram o serviço apenas R$ 386 mil. E a obra do Parque Vila Germânica: dos R$ 1 milhão 92 mil, do contrato com a prefeitura, a URB precisou apenas R$ 146 mil para pagar a Brasilterra, que executou a obra. Sobraram R$ 945,7 mil.
A questão é: onde foram parar estas sobras, estas "economias" feitas pela Urbanizadora? É uma das questões que intrigam os promotores.
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