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Promotores Wagner, Leonardo, Gustavo e Flávio |
O trocadilho do título, feito por um amigo não é suficiente para dar uma ideia da dimensão que, parece, tomará a
"Operação Tapete Negro". Nesta quarta-feira quatro promotores de Justiça -
Gustavo Mereles Diaz, Flávio Duarte, Wagner Kuroda e Leonardo Todeschini - deram um pouco mais de luz ao caso, em entrevista coletiva. E os holofotes recaem sobre a Companhia Urbanizadora de Blumenau (URB), seus dirigentes, incluindo presidentes do Conselho de Administração e o próprio prefeito João Paulo Kleinubing. A lista prossegue com dezenas de servidores, entre os quais secretários municipais.
"Operação Tapete Negro" é apenas um dos três inquéritos em andamento resultado de investigações iniciadas em fins de 2005. Um deles reune análises de documentações a partir da denúncia de irregularidades pela URB em obras nas escolas Machado de Assis e Vidal Ramos. O Ministério Público optou por analisar os contratos por amostragem e o que foi constatado foi que todos contratos da Prefeitura com a Urbanizadora foram por dispensa de licitação e que a execução sempre era transferida a terceiros, e envolvendo as mesmas empresas.
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