Na quarta-feira à noite os peemedebistas de Blumenau se reuniram para marcar o inicio das atividades políticas do ano. Um ano que será movimentado, claro, pela eleição municipal. Executiva e quem mais quisesse participar, neste encontro ampliado. Mas ficou na superficialidade. A informação mais importante transmitida pelo presidente municipal, Paulo França, foi de que estão em andamento conversas com cinco partidos em torno de coligações.
Uma coisa é certa, o PMDB, maior partido do país, não terá candidato próprio a prefeito aqui em Blumenau. Depois de Renato Vianna, que terminou seu segundo mandato em 1996, o partido não conseguiu mais um nome forte o bastante para animar os correligionários e seduzir o eleitorado.
Sendo inevitável contentar-se com a condição de vice, grande parte do diretório escolheria, hoje, ter o deputado Jean Kuhlmann como candidato a apoiar. Mas, diante das circunstâncias eleitorais que começam a se desenhar, o provável é que o PMDB ofereça sua "força" eleitoral mesmo aos tucanos do vereador Napoleão Bernardes. Mesmo porque, observa um analista político peemedebista, os correligionários de Kuhlmann e Kleinubing correm o risco de receberem ordens "de cima", para apoiarem a candidata do PT. Único partido, aliás, que os peemedebistas blumenauenses consideram fora de questão uma coligação, mesmo tendo sido aliados no governo de Décio Lima. É o quadro neste momento. Amanhã ou depois é possivel ter mudado o vento.
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