28 março, 2012

Gente: Homenagem a um artista irreverente

     O blog presta uma singela homenagem a um artista que expôs, com ironia e humor, a natureza humana, seu comportamento. Brincou com a hipocrisia que nos envolve. Em frases, caricaturas, ilustrações, ao longo de algumas décadas.  Millor Fernandes, que deixou sua marca em veículos como Revista Cruzeiro, O Pasquim, Veja, silenciou na noite desta terça-feira, no Rio, aos 88 anos.

Para relembrar, algumas de suas frases:
 
Esta é a verdade: a vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito.

          Não devemos resisitir às tentações: elas podem não voltar.

Chato...Indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele.

          Jamais diga uma mentira que não possa provar.

Quem mata o tempo não é assassino mas sim um suicida.

          O cara só é sinceramente ateu quando está muito bem de saúde.

De todas as taras sexuais, não existe nenhuma mais estranha do que a abstinência.

         Sim, do mundo nada se leva. Mas é formidável ter uma porção de coisas a que dizer adeus.

[POEMEU EFEMÉRICO]
Viva o Brasil
Onde o ano inteiro
É primeiro de abril

        Se todos os homens recebessem exatamente o que merecem, ia sobrar muito dinheiro no mundo.

Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos.

        O dinheiro não só fala, como faz muita gente calar a boca.

O mal de se tratar um inferior como igual é que ele logo se julga superior.

       A única diferença entre a loucura e a saúde mental é que a primeira é muito mais comum.

O dinheiro não é só facilmente dobrável como dobra facilmente qualquer um.

       Quando um chato diz: "Eu vou embora", que presença de espírito.

O último refúgio do oprimido é a ironia, e nenhum tirano, por mais violento que seja, escapa a ela. O tirano pode evitar uma fotografia, não pode impedir uma caricatura. A mordaça aumenta a mordacidade.

       Errar é humano. Botar a culpa nos outros também.

Se durar muito tempo, a popularidade acaba tornando a pessoa impopular.

       Repito um velho conselho, cada vez mais válido, sobretudo pro Congresso: Quando alguém gritar “- Pega ladrão”, finge que não é com você.

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