A Prainha ganhou ares de domingo primaveril, hoje 25, em mais uma edição do "Vamo Seuní", um movimento cultural anárquico, que há algum tempo tenta suprimir a falta de atividades do gênero na cidade e o marasmo da Fundação Cultural.
Otávio Wobeto, um dos incentivadores (ele não quer o rótulo de organizador, pois é algo coletivo, diz. "A gente anuncia, e quem quiser se apresentar aparece"), chegou no meio da manhã, carregando bateria e guitarra no carro. O dia ainda estava nublado, rabujento, mas ele previu sol e muita gente na Prainha. Acertou. O povo começou a chegar no inicio da tarde e foi se acomodando, com toalhas ou esteiras para sentar, violão. Houve quem montou um mini-quiosque para vender refri e água, outros levam a bebida necessária em caixas de isopor. A faixa do movimento Marcha da Maconha também estava estendida. E o cheiro da erva pairava no ar.
No palco se sucederam músicos solo, bandas, teatro fazendo paródia de campanha eleitoral. Tudo depois da oficina de maracatu do Grupo Capivara. A escritora Neida Rocha, agora morando em Pomerode, estendeu um varal de poemas sob a sombra de um flamboiam. Foi uma boa festa.
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Quer tocar maracatu, |
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Ronaldo Rodrigues ensina, |
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em oficinas dominicais, ali, na Prainha |
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Esteira para evitar a grama úmida |
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A marcha também em Blumenau, breve |
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Diversidade |
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Um bar improvisado |
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Bona mostrou seu rap |
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Beto, fazendo do violão teclado |
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