Dime Mocidade insiste, desde o ano 2000, em fazer da
Mocidade uma grande escola de samba. E, como se não bastasse esse desafio, tem mais: fazer carnaval em Blumenau. Neste domingo, quando pôs mais uma vez a escola na rua, não poupou criticas aos administradores públicos e alertou possíveis patrocinadores. No microfone do carro-de-som contratado, agradeceu "seu Júlio", dono do terreno que pacientemente cede a área para que a escola monte ali seu "barraco", faça ensaio e seja ponto de partida do desfile. "Quem sabe um dia teremos uma
praça pública onde poderemos fazer nossa concentração. Nosso bairro é um dos poucos da cidade que não tem uma praça sequer", disparou ele nos alto-falantes. E lembrou que os moradores do Salto do Norte tem parcela de culpa: "Damos nosso voto para candidatos de fora do bairro. O dia que elegermos um vereador daqui talvez conseguiremos uma praça".
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Dime, camisa azul, persistente e crítico |
Ao dar a partida ao desfile, que levou alguns moradores à rua, Dime Mocidade, chamou a atenção também dos
empresários que poderiam contribuir com a escola, mas com os quais não conta: "Agora somos pequenos, mas vamos crescer, ficar grandes e aí, vai ser mais caro para estar conosco". Atualmente Dime tem pequenos patrocínios de meia dúzia de comerciantes instalados no bairro.
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Concentração e "barraco", em terreno emprestado |
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A escola, que um dia será grande, aposta seu presidente |
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Um dos raros patrocinadores, no desfile |
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