10 fevereiro, 2013

Mocidade, a escola que persiste em fazer Carnaval

Vai pra rua a única escola de samba da cidade
   Chovia por aqui às 15h, mas me larguei para o Norte da cidade, para assistir o desfile da Mocidade Unidos do Salto do Norte. Única e persistente escola de samba da cidade. Fiquei curioso. Cheguei quando os integrantes começavam a aparecer. As fantasias, no chão, em cima de uma lona e sob um toldo que não evitava goteiras. Aos poucos o monte foi baixando e as alegorias, com plumas, penas, as fantasias de índios, outras de personagens indistintos, enfeitando corpos de homens, mulheres, adolescentes, crianças. Todos do bairro.
    Dime Mocidade, nervoso, cuidava de tudo. Dos instrumentos, das fantasias. Corria até o carro-de-som e pedia, mais do que isso, incentivava todos a consumir cerveja e comprar camisetas da escola. "Precisamos pagar este som, que é caro, muito caro", propagava. Na frente do "barraco" da escola, uma barraca com as camisetas, vendidas a R$ 7,00 com direito a um ticket para uma latinha de cerveja.
     Ainda chovia quando chegou um ônibus trazendo a bateria da Escola de Samba Família, de Itajaí, sob o comando do Odair. Retribuiam a visita feita no sábado por integrantes da Mocidade. Enquanto isso, sob a lona, as filhas de Dime, Tamara, Rainha da escola e Thamire, porta-bandeira, preparavam-se e recebiam ajuda na maquiagem.
     Às 15h30 a chuva cessou...a Mocidade ganhou a rua, até com ala de baianas, quatro, e também mostrou que tem alemão no samba. Rodrigo Uliano, Guilherme e Camila, desfilaram com traje típico. Afinal, o samba-enredo homenageava o alemão Johann Sache, que denomina a rua onde desfilam.
Num terreno emprestado, ensaios e ....
....o improvisado barraco da escola
Sob a chuva, concentração dos carnavalescos

Vagas e fantasias para todas as idades

Porta-bandeiras se prepara...
... e ganha apoio no apronto

A rainha Tamara, na diminuta fantasia...

...capricha na maquiagem
Bateria da Escola Família, apoio que veio do Litoral

Ala de frente, preparando-se para o desfile

Nas calçadas, público local
Thamires e Duta, esforçados Porta-bandeira e Mestre-sala

Lá estava, a ala das baianhas

Bateria co-irmã retribuindo visita

Sambando por um quilômetro e meio

O carro alegórico, com navio que trouxe Sache e réplicas de prédios

E teve alemão no samba, também

A Mocidade do futuro já está em formação

A  rainha e o presidente, pai e filha unidos na alegria

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