Três anos e sete meses de estradas |
José Brito passou, de Palmas até o Chui, no extremo Sul, depois de ir até Monte Caburaí, em Roraima, o ponto setentrional do Brasil, 1097 cidades, de 26 estados, todas marcadas no mapa que carrega junto. O ponto de partida foi definido por ser o centro geodésico do país. "Ficou mais charmoso", disse ele, em uma rápida parada sob a figueira da Rua São Paulo. De lá subiu para o Norte, até Belém; viajou 57 horas em navio até Macapá, mais 23h até alcançar Almerinim, no Rio Trombetas. Viajou outras 54h embarcado para chegar a Manaus e daí rumar ao extremo Norte brasileiro.
Em dezembro último alcançou Chui, depois de percorrer 50.128 km. O retorno para o Norte está sendo pelo interior, "para melhor conhecer o país", diz o ciclista, que fica empolgado ao relatar a experiência. E, em casa cidade, região, se informa dos costumes, dos aspectos historicos. E colhe depoimentos, tudo anotado e registrado em um volumoso caderno espiral que carrega na bagagem.
Aqui na cidade obteve hospedagem no albergue municipal e ao longo da viagem conta com a colaboração popular. "Só preciso comer. As vezes recebo um não, mas sempre há alguem disposto a me ajudar", comemora. Daqui, a viagem segue por Massaramduba, com passagem prevista também por São Bento do Sul.
José Brito registra sua aventura em um caderno |
Cidades por onde passo, assinaladas uma a uma |
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