Dia sim e outro também, de segunda-feira até o final da tarde de sábado, moradores vizinhos à Rua Fritz Spernau, precisam aguentar o ruído de uma máquina vibradora da fábrica de tubos e outros objetos de concreto ali instalada. E, como se não bastasse a poluição sonora, agora a empresa também inferniza a vizinhança queimando sacos vazios de cimento usados ao longo da semana, nas sextas à noite ou nos sábados, final de tarde.
A fumaça e a fuligem provocada pelo fogo invadem residências e varais de roupa. Transtornos que vêm unir-se ao barulho da vibradora. A máquina está instalada em um galpão aberto; a queima de materiais usados, que inclui também madeira, é feita entre pedaços de tubos, no fundo do terreno. O barulho já levou fiscal da Faema a fazer medição na casa de morador que denunciou a poluição. Os decibéis provocados pela máquina estão acima do limite, a empresa seria notificada, mas um mês e meio depois, tudo continua inalterado. Quer dizer, pior graças à queima de resíduos
E talvez continue sem ser molestada, a não ser que, como sugeriu o próprio fiscal da Faema, os poluidores sejam denunciados ao Ministério Público. Para a Secretaria de Planejamento está tudo em ordem, pois a rua onde a empresa se instalou, a Fritz Spernau, na Fortaleza, é "corredor de serviço" e, ao que parece, ali tudo vale. Mas, por bem menos transtornos o Tijucano, comércio de ferragens e materiais de construção, que funcionava na Dois de Setembro, esquina com a 7 de Maio, teve que abandonar a atividade com madeira, pois utilizava serra e outros equipamentos de marcenaria. O fim do negócio foi determinado por órgãos da Prefeitura.
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