Hoje, 25, é Dia do Motorista, aquele profissional. E coincide com a nova legislação para o setor, o Estatuto do Motorista, que determina paradas de meia hora a cada quatro trabalhadas e descanso de 11 horas depois de 24 horas de trabalho. Não sei quando e onde funcionará o Estatuto, pois depende de uma escassa fiscalização.
Percorri mais uma vez os 430 quilômetros que ligam Caxias do Sul a Blumenau, na véspera deste Dia do Motorista. Vi postos da PRF fechados e nenhuma viatura na estrada. Em compensação, na BR-470, em descida a quatro ou cinco quilômetros após a Serra da Santinha, vi motoristas de carreta "barbarizando". Impacientes com a lentidão de uma carreta que ia mais à frente e puxava fila, dois deles invadiram a pista contrária, ignoraram a inexistência de espaço entre os caminhões e ignoraram curvas e faixas contínuas que proibiam ultrapassagem. Avançaram, pondo em risco quem viesse em sentido contrário e aqueles que trafegavam no mesmo sentido, mesmo sabendo que poucos quilômetros à frente haviam retas e locais de ultrapassagem seguros. Mas, como inexiste fiscalização, eles avançam, arriscam, ousam. A pausa determinada pelo Estatudo não ampliará a ansiedade e pressa destes motoristas?
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