Fui na Festitália nesta sexta e já na entrada percebi que não seria uma grande noitada. A atendente da bilheteria deixou cair a pesada portinhola de vidro em meus dedos. Pancada suficiente para arroxar uma unha. Ao invés de um "desculpa", ouvi "ah, eu também machuquei o dedo aí!". Bem, mas não por falha minha. Foi?
Depois comi uma lasanha que poderia ser oferecida como "escondidinho". Ia dar na mesma, pois a composição se assemelhava. Ao lado, a tenda do "Macarrão", onde era servido, na verdade, um espaguete, pois macarrão é um tipo de massa em formato de tubos pequenos. Tá certo que em algumas regiões macarrão é usado para identificar qualquer tipo de massa, mas já que a festa é "italiana", ficaria mais adequado identificar o serviço como "Massas" ou, quem sabe o italiano "Pasta".
Por fim, a música e uma constatação: é limitado o cancioneiro italiano, a produção musical contemporânea daquele país. Pelo menos a que chega até nós. Entra Festitália e sai Festitália, revezam-se no palco cantores e bandas. Mas o repertório, este não muda. São músicas dos anos 60 e 70 que se repetem a cada intérprete, a cada ano. Inevitavelmente.
Ah, e não faltaram, lógico, candidatos à prefeitura. Lá estavam Ana Paula Lima e João Pizzolatti Neto, jantando e conversando com amigos em uma mesa. Ao fundo do pavilhão, Jean Kulhmann com esposa e um casal de amigos, bebericando e conversando (seu vice, César Botelho, vi na entrada, mas logo foi embora). O vice de Napoleão, Jovino, também circulou por lá. Mas todos discretos, apenas procurando ser "visíveis".
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