Este sábado foi dia de
manifestações e protestos no Centro da cidade. Por um lado, familiares e amigos do menino Pedro Henrique, morto por, segundo as denúncias, mau-atendimento médico-hospitalar. De outro,
médicos e acadêmicos de Medicina reclamando da iniciativa do governo de trazer médicos cubanos para atender no país. Em comum nas duas manifestações, as críticas aos
políticos e governantes e a má estrutura da Saúde pública.
Faixas, uma dezena delas, cartazes, balões brancos, e até uma toalha branca expondo uma crítica, foram exibidos pelos manifestantes que protestaram pela morte do menino
Pedro Henrique Wippel, de um ano e seis meses, ocorrida dia 13 deste mês. Eles percorreram toda Rua XV de Novembro e reuniram-se em frente à prefeitura municipal para protestar, exigindo a construção de um hospital infantil. Ao longo do trajeto, um carro de som propagava as criticas e reivindicações. Ao final, Marise Wippel, mãe do garoto, lembrou que ele permaneceu seis horas perdendo sangue, dentro do hospital. A falta de médicos, o mau-atendimento, a incompetência do serviço, foram destacadas. E, em uma das faixas, clamavam: "Venham os
médicos cubanos". Depois das falas, os balões brancos foram soltos e subiram aos céus.
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Marlise, a mãe da pequena vítima Pedro Henrique |
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Balões aos céus |
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