Vereadores mirins, 13 anos de existência, mas sem gerar candidatos

      Ontem, quinta-feira, uma festinha com direito a bolos, balões e refrigerantes, e a abertura de uma exposição no Espaço Cultural da Câmara de Vereadores, marcaram os 13 anos de existência da Câmara Mirim. Este programa abre as portas da instituição, a cada ano, a alunos das escolas públicas e particulares da cidade, em igual número ao de vereadores, para que simulem atividades semelhantes (aquelas previstas nas constituições e no regimento interno, claro) às dos parlamentares.
       Por ali passaram, nestes anos, 198 jovens com até 16 anos de idade. O curioso é que, depois de conhecer bem o funcionamento da Casa e funções dos vereadores, nenhum arriscou-se ou tomou gosto para disputar o cargo. E pelo menos metade deles já passou dos 18 anos. Elisete Passold, coordenadora da Câmara Mirim, acredita que conhecer em detalhes a atividade parlamentar não estimula a uma candidatura. A grande contribuição, avalia ela, é a formação de uma consciência política que pesa no momento do voto e que os jovens usam para orientar, em muitos casos, seus familiares, e um impulso para atividades comunitárias junto a associações de bairros.
     A exposição, com fotos dos vereadores mirins, depoimentos, albuns com o trabalho de cada legislatura, ficam expostos até dia 31 deste mês.