Os ruídos provocados pelo baque dos pneus nas saliências que permanecem após intervenção na ponte que liga a Avenida Castelo Branco (Beira-Rio) à Martin Luther, podem ser interpretados como trilha sonora de uma pequena
novela. Uma história iniciada em 2008, aparentemente, sem data marcada para o capítulo final.
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Estacas "desconfinadas", à espera de socorro |
A enchente-enxurrada de 2008 teria provocado fissuras nos pilares da margem esquerda daquela ponte. No ano passado a Secretaria de Obras decidiu fazer a recuperação e no dia 15 de setembro, há quase um ano, portanto, foi "definido o orçamento" para a obra: R$ 310 mil é o que custaria e o serviço seria contratado sem licitação, pois era de "
caráter emergencial", anunciou o secretário
Alexandre Brollo (atualmente em férias).
Tão emergencial que só iniciou em fins de fevereiro e ainda está inconcluso pela descoberta de que a erosão deixou expostas as estacas nos pilares da outra margem. Agora, em próximo capítulo, esta base será envolta em concreto, de modo a confinar as estacas e "solidarizá-las com seus respectivos blocos", explica o secretário interino Woellington Molin.
Mas tão incomodados como os motoristas que passam ali diariamente, parece estar a empreiteira contratada, que ainda não viu a cor daqueles R$ 310 mil definidos como orçamento da obra.
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