Percurssionista que já acompanhou os principais nomes da música popular brasileira, reconhecido internacionalmente,
Marco Lobo, atraiu um público de 50 pessoas ao Teatro Carlos Gomes, no sábado à noite. Deu um espetáculo de ritmo e utilização dos mais diversos instrumentos (vários improvisados) para dar mais "molho" à música. Veio à convite do
Sesc, no mês de aniversário, e foi acompanhado pelo excelente
Quarteto Rio Vermelho (Edilson "Tatu" no teclado; Leandro, guitarra; Carlos Ribeiro no baixo e Mauro na bateria), de Florianópolis.
Foi um espetáculo de música instrumental, que iniciou com Marquinho entrando no palco pelo meio da platéia, fazendo música com sons que saiam de uma mangueira enrolada que soprava, e de outra mangueira, destas sanfonadas, que girava acima da cabeça. Ao longo do show, mostrou porque ja foi requisitado por grandes nomes da mùsica e porque desde 2006 participa de projeto com o baterista
Billy Cohbam, excursionando por Europa, Rússia, Malásia.
Durante uma hora e meia Marco utilizou desde simples chocalhos feitos com tampas de garrafas plásticas até o Hang Drum (instrumento que comprou na Suiça, formado por dois hemisférios de ferro e que emite sons quando batido com os dedos). Passou por congas, bongo, pandeiro, triangulo, entre outros. Emitiu sons musicais soprando garrafa pet e, como bom baiano, tirou música de berimbau. Encerrou com um tambor de maracatu e chamou o grupo
Raiz Batuqueira, da Escola de Música, para fechar a noite ao ritmo do maracatu.
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