12 agosto, 2012

O Ouro quase certo escapa entre as mãos

    Estava com o título desta postagem pronto desde ontem, sábado. Iria repetir, sem dúvida, o título da nota que fiz sobre a conquista do vôlei feminino na Olimpíada. E a certeza foi até os 20 pontos do terceiro set da partida contra a Rússia. Talvez até os 23. E, inacreditavelmente, tudo mudou. Falo da final do vôlei masculino, da qual sairiamos com mais um Ouro. Tinha certeza.
    Voces viram? Como imaginar que deixariamos escapar esta medalha depois de dois sets perfeitos? Nós jogando muito, certinho, os russos errando na defesa e no ataque. E aquela diferença de três pontos quando o terceiro e que poderia ser decisivo set se encaminhando para o final. Mas, de repende, uma decaída, talvez uma relaxada e os russo se recuperaram, igualaram o placar e evitaram duas vezes a derrota eminente. Por fim, fecharam o terceiro set e, também, liquidaram a partida. Não conseguimos mais retomar o ritmo. Dante sentiu dores, Vissoto, que se revelou jogador importante, estava lesionado, no banco. No final, o desespero, com a entrada do velho guerreiro Giba. Mas ele já não tem mais aquele pique, aquela saúde, que nos levou a tantas vitórias.
    E o Ouro virou Prata. Seria bom, se não contassemos tanto com esta medalha dourada.
Começamos o sábado contando com pelo menos mais duas medalhas de Ouro e uma Prata em nosso quadro. Talvez três ouros, se considerar a luta do boxeador Estiva. Mas, a provável Prata se transformou em um brilhante Ouro pelas mãos das atletas de vôlei, e as quase certas Ouro do futebol e vôlei masculino ficaram em Prata. Estiva conquistou igualmente Prata, o que foi um feito inédito para nosso boxe. Bem, finda a Olimpíada de Londres. Agora ficamos na expectativa das urnas.

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