Blumenau também tem tabuleiro da baiana

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     Porque hoje é sábado... é dia de saborear uma tapioca. Porque hoje é sábado... é dia de comer acarajé. Porque hoje é sábado...é dia de compartilhar o sorriso e a simpatia de uma baiana. Relembro o poeta Vinicius de Moraes para falar de Doralice Borges e seus quitutes, preparados  bem aqui, para servir a gente com sabores baianos.
      Escrevo no finzinho da sexta-feira e cito o "Dia da Criação", do saudoso Vinicius, porque Doralice arma seu tabuleiro aos sábados, ali na Praça Dr. Blumenau. Turbante branco, vestido rodado, colares e pulseiras, vestimenta e acessórios fazem parte da indumentária desta baiana natural de Ubatã (cidade próxima a Ilhéus), que há dez anos mudou-se de São Paulo, onde ficou 18 anos, para Blumenau. Aqui, foi funcionária da Prefeitura, trabalhando como cozinheira de creche, até este ano. Agora está aposentada. E estudou. Incentivada pelas filhas (tem duas e um filho), estudou: é Tecnologa em Gastronomia pela Uniasselvi e também fez Magistério.
      O tabuleiro, em que prepara tapioca com diversas combinações e sabores e o acarajé, foi uma opção para ofecerer aos blumenauenses aqueles quitutes de sua terra e aumentar a renda. Os ingredientes compra em São Paulo, para onde vai uma vez ao mês. Com eles, inevitavelmente o cliente recebe sorrisos e se tiver tempo, também um amigável bate-papo, sempre com a companhia da neta Luana, que faz às vezes de secretária.