Já faz alguns anos que se houve falar em consumidor exigente e na necessidade de as empresas oferecerem produtos ou serviços de qualidade. Pura conversa de consultores e "especialistas" das mais diversas áreas. O que se vê é uma constante peregrinação de consumidores aos procons ou tentando soluções via serviços como 0800. As prestadoras de serviço na área de telefonia e tv a cabo parece que se esmeram em afugentar clientes.
Neste fim de semana constatei mais uma vez o pouco caso de uma delas, a Claro. Sem sinal no celular durante o domingo, fui informado por uma atendente da empresa, no meio da tarde, que havia problema na rede em Blumenau. Acreditei. Na segunda-feira o problema persistia, e percebi que era apenas no meu aparelho; voltei a questionar a Claro. As explicações foram estapafúrdias: primeiro, o problema na rede, mas como eu disse estar com outro celular ao meu lado, da mesma operadora e com sinal, a atendente pediu um tempo para voltar com nova informação: tem duas faturas em atraso. Contestei e então ouvi que era engano, estava tudo certo com faturas e créditos. "O problema é mesmo na rede em sua cidade, tem aparelho que só recebe ligação, outros que só fazem e alguns que não recebem nem fazem ligações". Não me dei por vencido: insisti, então, depois de mais um tempo de espera, disse ela que seria substituido um aplicativo e que eu deveria desligar e ligar novamente o aparelho. Desta vez funcionou. Mas foram quase 24 horas de espera.
Num terceiro contato, momentos depois, para solicitar desconto na fatura pelo tempo que fiquei sem o serviço, deixou a atendente exasperada. De fato, ousadia minha reivindicar um direito. E, curiosamente, segundo esta mesma gentil funcionária, não havia registro no sistema daquele atendimento anterior em que tanta bobagem foi dita, ou seja, foi um atendimento fantasma.
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