13 abril, 2012

É duro ser teatreiro

Em cena, muito esforço para pouco público 
    Nesta quinta fui, com a companheira, assistir a peça "A Farsa do Advogado Pathelin". É exibida no hall da Fundação Cultural de Blumenau, em um palco improvisado no piso. A história parecia interessante: um advogado falido e suas artimanhas para conseguir roupas novas para ele e a mulher. Obra prima do gênero farsesco, lá dos anos 1460, diz o texto de divulgação.
    Apresentado pelo Grupo de Teatro da Casa, não foi o que eu esperava, admito. Mas, chamou-me a atenção isto sim, a persistência, força de vontade, disposição, de quem quer teatreiro por aqui. Na platéia, 15 pessoas, das quais apenas eu e minha mulher não eramos amigos ou conhecidos dos artistas, pareceu-nos pela relação público-atores ao final da apresentação. E tudo isso, depois de três meses e meio de ensaios diários. Mesmo assim, o grupo pareceu animado: com esperança de mais público nesta sexta, no sábado e domingo.
    Pois é, teatro nunca foi fácil e sem ator "global" se torna uma atividade que exige tanta persistência, paciência, quanto vendedor de livro de porta em porta.

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