|
Arte em carpintaria se deteriora |
No mês passado, a demolição de um casarão antigo na Rua São Paulo, terreno da escola Machado de Assis, gerou algumas manifestações indignadas. Mas, aguardem, os defensores e os preocupados com o patrimônio arquitetônico-histórico da cidade. Não levará muito tempo para lamentarem e dispararem criticas pela perda de mais um destes imóveis que lembram as origens da cidade. A velha casa da familia Vianna (que tem no político, ex-prefeito, Renato de Mello Vianna, seu nome mais conhecido), na Rua Itajaí, está em flagrante deterioração. Esta sim com valor histórico.
A casa, construída em 1913 pela família Gropp, toda em madeira, com lambrequins nos beirais; uma vistosa varanda art nouveau, foi residência dos Gropp, por algumas décadas e depois foi adquirida pela família Vianna. Permaneceu como uma referência da arquitetura trazida pelos imigrantes. Pela sua importância, foi relacionada em levantamento do patrimônio histórico-arquitetônico feito pela Furb, em 1989. Na ocasião era sede do PMDB. Em 2000 foi tombada pela Fundação Catarinense de Cultura. Já foi choperia e agora esta semi-abandonada. Durante o dia seu terreno esta alugado para estacionamento e à noite se instala ali, na parte externa, um vendedor de cachorro-quente.
Enquanto isso, a construção começa o ciclo de degradação. A tinta se descasca, madeiras apodrecem. Nas janelas, vidros quebrados e aberturas feitas para aparelhos de ar condicionada contribuem para a deterioração. Um pedaço do para-peito na varanda já caiu. Uma telha fora do lugar deixa a água da chuva invadir a casa.
E assim vai indo...indo....a velha, bonita, única e histórica casa da família Vianna.
|
Janelas quebradas |
|
Para-peito arrebentado, remendo na porta, ao fundo |
|
Vidros quebrados |
|
Calha entupida e rompida |
|
Ligação elétrica improvisada |
|
Telhas deslocadas aceleram deterioração |
|
Toldo descaracteriza e abriga vendedor de cachorro-quente |
Nenhum comentário:
Postar um comentário