O vereador Célio Dias não apareceu na Câmara de Vereadores nesta terça-feira. Seus colegas réus no
julgamento de
captação ilícita de sufrágio,
Fábio Fiedler e
Robinson Soares, lá estavam. Robinho disse-me que esperam reverter a decisão ainda parcial do Tribunal Regional em recurso ao
Superior Tribunal Eleitoral. Paralelamente a este recurso ingressarão com pedido de liminar para manterem-se no cargo. Pela decisão do TRE, a ser confirmada após o voto da juiza Bárbara Thomaselli, que pediu vistas ao processo, eles perderão o diploma e devem deixar o cargo de vereador assim que seja publicado o acórdão.
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Robinho e Fábio (camisa vermelha), sem motivos para sorrir |
A expectativa de Robinho, Fiedler e dos demais acusados, é que o
Tribunal de Justiça acate do mandato de segurança do ex-secretário
Alexandre Brollo, coordenador da campanha de Fábio Fiedler. Ele pede a cassação do ato que deferiu a produção de interceptação telefônica. Ou seja, quer que o Tribunal considere ilegal as escutas que serviram de prova para a
Operação Tapete Negro e para o processo eleitoral que cassou seus mandatos. "Se o Tribunal de Justiça considerar ilícitas as gravações como única prova, cairá a sentença da Justiça Eleitoral", argumenta Robinho. Fábio Fiedler fez apenas uma referência ao julgamento ao ocupar a tribuna da Câmara. Preferiu criticar um trecho de rua que teoricamente seria área para ciclistas, mas compartilhada com veículos, e elogiar a vereadora do PT Evelin Huscher, que nesta terça deixou a suplência para exercer o cargo por 30 dias.
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