Publiquei, na semana passada, que o vereador Fábio Fiedler pedia licença da Câmara Municipal, em virtude do resultado do julgamento de seu recurso no Tribunal Eleitoral, mas que permaneceria na presidencia do diretório local do PSD. Foi o que disse-me na terça-feira. Mas não é o que pretende: quer deixar igualmente o comando do partido, anunciou em reunião com seus pares da executiva municipal na quinta-feira à noite. E tem um complicador: o vice-presidente Mário Hildebrandt não quis assumir, pois há possibilidade de deixar o partido.
UMA BAIXA
A maré não está boa para o PSD blumenauense, sem dúvida. Dois de seus vereadores e o primeiro suplente, que somaram 14.313 votos, com mandatos cassados pela Justiça e um terceiro vereador, Mário Hildebrandt, eleito com 5.482 votos, encaminhando sua saída do partido. Ele quer escapar de, no próximo ano, ter que buscar votos para a candidata Dilma Roussef, do PT, na busca pela reeleição, em função de aliança que se desenha de seu partido com os petistas em âmbito nacional. Prefere abraçar a causa do pernambucano Eduardo Campos. Esta é a versão extraoficial.
MÉDICO ASSUME
Diante deste quadro, Fiedler chegou a sugerir uma renúncia coletiva da atual executiva municipal para possibilitar nova escolha de dirigentes. A decisão ficou para a próxima semana. Enquanto isso, a novidade será a presença do médico Marcelo Lanzarin na Câmara, no lugar de Fiedler. Suplente com 3.551 votos, não estava animado com a idéia, pois teria que deixar um dos empregos que tem como médico.
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