E Jefferson Forest (PT), desafiou seus colegas vereadores, nesta quinta. Ou provocou. "Há 13 anos foi aberta a última Comissão Parlamentar de Inquérito nesta Câmara. Teremos mais uma legislatura com medo de investigar?".A manifestação foi provocada pela apatia dos vereadores diante do requerimento por ele apresentado para instalação de uma CPI para investigar ações do governo Kleinubing e secretário de Planejamento Walfredo Balestieri. Apresentou um vídeo com depoimento do promotor público Gustavo Mereles Ruiz, responsável pela operação Tapete Negro, dizendo que uma investigação do Poder Legislativo viria a contribuir na apuração de crimes contra o erário público. "Porque não investigar. Os vereadores que apoiavam o governo anterior até compreendo, mas os ligados ao atual governo, porque não subscrevem o requerimento", queixou-se ele, que só obteve três assinaturas de apoio. Apropriação indébita, corrupção, endividamento sem causa, fraude em licitação, seriam crimes expostos por uma CPI, garante ele. Só o fato de o governo pagar, com dispensa de licitação, R$ 1 milhão para dois engenheiros de uma empreiteira fiscalizarem as obras da margem esquerda, orçadas em R$ milhões, já justificaria a CPI, argumenta Forest.
Enquanto isso, dois dos vereadores ligados a Kleinubing, Robinho e Mario Hildebrandt, mostraram preocupação com o recuo no processo de federalização da Furb. Fixaram bandeiras, feitas com tecido de toalha e escritas com pincel atômico, clamando pela federalização. "Educação não é mercadoria", dizia uma delas.
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