05 abril, 2013

Projeto dos vereadores terá veto do prefeito. É a tendência

   Nesta sexta-feira pela manhã o secretário de Planejamento e presidente do Coplan, Alexandre Gevaerd, conversou com o prefeito Napoleão Bernardes sobre a Lei aprovada pelos vereadores, que tira o Conselho o poder de decisão sobre Plano Diretor e questões de zoneamento, edificações, mobilidade urbana. Depois desta conversa, não afirmou, mas deixou transparecer que o prefeito deve vetar a lei aprovada no dia anterior pelos vereadores.
Tribess, entre Dias e Fábio, manterá voto contrário
    Gevaerd é contrário que as decisões sobre aquelas importantes e influentes questões para a vida da cidade fiquem restridas ao ambiente político da Câmara de Vereadores. "O ideal é fossem submetidas a apreciação técnica e sobre estes pareceres se debruçassem os vereadores para decidir", contempora o secretário. Quanto ao prefeito, Gevaerd acredita que ele consultará as entidades hoje integrantes do Coplan.
     Roberto Tribess (PMDB), que votou contra, assim como Jeans Mantau (PSDB), disse hoje, sexta, que se o prefeito vetar ele acompanhará o veto. Acha a questão complexa, reconhece o direito dos vereadores de legislar, mas entende que as decisões a respeito de zoneamento, edificações e mobilidade urbana, devem se pautar em critérios técnicos. Por isso, acha mais conveniente o tema ficar a cargo do Coplan.
    Dentro de dez dias, no máximo, o projeto-de-Lei, com sua redação final será encaminhado ao Executivo, para sanção ou veto do Prefeito. Se confirmado o veto, volta para a Câmara, que precisará oito votos para derrubá-lo, o que, aparentemente, será uma tarefa simples.


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