11 abril, 2013

"Bomba" anunciada por Naatz pode dar xabú

    O advogado-vereador Ivan Naatz, que ultimamente é criticado  por contratar como assessora a namorada do seu filho, resolveu lançar uma "bomba" para mostrar que há algo mais sério a discutir. Muniu-se de uma  pilha de documentos e anunciou: "A privatização do esgoto (em Blumenau), foi o maior golpe jamais aplicado contra a população de  uma  cidade, em todo o pais". E foi além: "Ajuizarei uma ação popular pedido o bloqueio dos bens do ex-prefeito João Paulo, dos ex-presidentes do Samae Luiz Ayr e Evandro Schuler, do diretor da Foz do Brasil em Blumenau,Francisco de Assis Soares e da própria Foz do Brasil".
     A prova do golpe e da fraude, disparou o líder do governo, é um aditivo  ao contrato, que altera o valor do contrato da empresa com a Prefeitura, para R$ 2 bilhões e 160 milhões. "O aditivo foi assinado em segredo, dia 18 de novembro de 2010, e publicado no diário oficial do município somente em agosto de 2011. Inexplicável esta elevação, quando em todos  os documentos aparecia, disse ele, R$ 320 milhões como o valor do contrato. "A população foi  enganada  e pagara esta conta por 35 anos", propalou, acenando com  os papéis.
      Não tenho a  experiência  dele em ler e interpretar contratos, mas acho, como disse depois o líder do então  governo Kleinubing, vereador Fábio Fiedler, "misturou alhos com bugalhos". De fato, os  R$ 320 milhões se referem ao valor  do investimento que a empresa faria na implantação e operação da rede,  já o valor apontado no aditivo é a receita estimada para os 35  anos da concessão.
      Que estes contratos provocam suspeição, não há dúvida, mas acho que  esta  "bomba" vai dar xabú (ou chabú,  como queiram). Perguntado se entrará imediatamente com a ação popular, Naatz foi mais cauteloso:  "Vamos ouvir o que a Foz tem a dizer" e depois encaminharemos a ação.

Naatz, concentrado para a denúncia


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