A prova do golpe e da fraude, disparou o líder do governo, é um aditivo ao contrato, que altera o valor do contrato da empresa com a Prefeitura, para R$ 2 bilhões e 160 milhões. "O aditivo foi assinado em segredo, dia 18 de novembro de 2010, e publicado no diário oficial do município somente em agosto de 2011. Inexplicável esta elevação, quando em todos os documentos aparecia, disse ele, R$ 320 milhões como o valor do contrato. "A população foi enganada e pagara esta conta por 35 anos", propalou, acenando com os papéis.
Não tenho a experiência dele em ler e interpretar contratos, mas acho, como disse depois o líder do então governo Kleinubing, vereador Fábio Fiedler, "misturou alhos com bugalhos". De fato, os R$ 320 milhões se referem ao valor do investimento que a empresa faria na implantação e operação da rede, já o valor apontado no aditivo é a receita estimada para os 35 anos da concessão.
Que estes contratos provocam suspeição, não há dúvida, mas acho que esta "bomba" vai dar xabú (ou chabú, como queiram). Perguntado se entrará imediatamente com a ação popular, Naatz foi mais cauteloso: "Vamos ouvir o que a Foz tem a dizer" e depois encaminharemos a ação.
Naatz, concentrado para a denúncia |
Nenhum comentário:
Postar um comentário