O diretor de Operações da Foz do Brasil, Sandro Stroiek, que assumiu o cargo com o "bonde andando", fez um
mea culpa, diante dos vereadores, na reunião extraordinária desta segunda-feira, convocada pelo presidente da Casa. Durante os 30 minutos iniciais que teve para falar sobre a implantação dos sistema de esgoto, atribuiu os problemas com a pavimentação à necessidade que a empresa teve de trazer mão-de-obra do Nordeste e com cultura muito diversa aqui da região, para executar os trabalhos: "São 300 trabalhadores que vieram de fora", disse.
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Stroiek, informando andamento de obras e reconhecendo falhas |
O diretor também reconheceu que foi um equivoco assumir as operações comerciais que eram do Samae e que hoje representam mais de 60% das reclamações e atendimentos feitos pela Foz - (3.500 atendimentos no balcão da empresa, 4.800 via telefone 0800 e mais 300 via Serviço de Atendimento ao Cliente). Isto estava previsto no contrato, mas Stroiek deixou claro a vontade da Foz de se livrar do abacaxi que é o controle do consumo e a cobrança da água e também do lixo. E aqui vai opinião minha: creio que a Foz fez questão de incluir isto no contrato temendo encontrar um sistema ineficiente de controle e cobrança do consumo de água, o que refletiria em perdas na receita do esgoto.
Com relação aos problemas causados pelas obras, o diretor de Operações disse que estão procurando resolver e amenizar, com mais informações à comunidade. E admitiu a conveniência de ampliar o diálogo com a população, via associação de moradores e da própria Câmara de Vereadores. Aproveitou para informar que 130 quilômetros de rede já foram implantados e que outros 160 quilômetros estarão concluídos até junho, quando serão coletados e tratados 30% do esgoto, nas estações do Garcia e da Fortaleza (esta em fase de testes). E lamentou, claro, as receitas obtidas pela Foz do Brasil até agora, muito abaixo do que esperavam.
O resultado desta reunião extraordinária, é que será criada uma comissão especial de vereadores para acompanhar os trabalhos da Foz e dialogar com a empresa, disse Vanderlei Oliveira. Dia 27 o assunto volta ao debate, quando será ouvida a desconhecida
AGIR (
Agência Intermunicipal de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos Municipais).
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