O efeito
"danceteria Kiss" continua por aqui e agora chega à
Oktoberfest. Ministério Público sugere limitar em 35 mil pessoas o público nos pavilhões da festa, ao mesmo tempo. Em 2008, ou 2009, logo após o feriadão de 12 de Outubro, critiquei o então tenente coronel Carlos Menestrina, comandante dos bombeiros aqui da cidade, por permitirem, os bombeiros, tamanha aglomeração de pessoas na Vila Germânica.
"Faremos uma reunião para avaliar isso", disse-me na ocasião, acrescentando que os apresentadores de palco eram orientados a chamar a atenção e encaminhar o público para as saídas, em caso de emergência. Bem, o faremos, no caso, seriam os bombeiros, prefeitura e Vila Germânica. Mas, nada mudou efetivamente, como se percebeu nas edições posteriores.
Nas administrações de Renato Viana e de Décio Lima também tivemos "multidões" na
Proeb. Mas, então, havia muito espaço fora dos pavilhões, espaços que desapareceram com as novas construções e cercas que reduziram a área externa. Em caso de pânico, assim como esta a Vila Germânica, é inevitável uma tragédia. E, numa situação de desespero - que pode ser provocada por um gaiato que acenda uma bomba junina, ou outro fogo de artificio, por exemplo - não creio que apresentadores de palco consigam acalmar e organizar a massa.
LIMITAÇÃO
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Na Oktober catalã, público espera por vaga |
Em outubro do ano passado fui na primeira Oktoberfest de
Barcelona (ES). Foi em pavilhão aberto, com área semelhante ao antigo Pavilhão B, da Proeb. Os organizadores tiveram o cuidado de evitar excesso de público. Dias antes foi disponibilizado pela internet a reserva de mesas (gratuita) e durante a festa, que durou um fim de semana, com som mecânico, chope de Munique servido em canecos de vidro, quem não tivesse reserva aguardava na fila vagas para entrar. Depois de atingida a capacidade de público, o acesso era liberado conforme a saida de pessoas. Sem confusão, dentro ou fora, mesmo com muita espera.
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No pavilhão, a festa da cerveja rolou sem.... |
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....atropelos, com espaços para todos, sem risco |
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Dos barris a cerveja servida em canecos de vidro, algo impensável por aqui |
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