15 março, 2013

As Oktobers: a da multidão sem limite e a do público contido

     O efeito "danceteria Kiss" continua por aqui e agora chega à Oktoberfest. Ministério Público sugere limitar em 35 mil pessoas o público nos pavilhões da festa, ao mesmo tempo. Em 2008, ou 2009, logo após o feriadão de 12 de Outubro, critiquei o então tenente coronel Carlos Menestrina, comandante dos bombeiros aqui da cidade, por permitirem, os bombeiros, tamanha aglomeração de pessoas na Vila Germânica.
     "Faremos uma reunião para avaliar isso", disse-me na ocasião, acrescentando que os apresentadores de palco eram orientados a chamar a atenção e encaminhar o público para as saídas, em caso de emergência. Bem, o faremos, no caso, seriam os bombeiros, prefeitura e Vila Germânica. Mas, nada mudou efetivamente, como se percebeu nas edições posteriores.
      Nas administrações de Renato Viana e de Décio Lima também tivemos "multidões" na Proeb. Mas, então, havia muito espaço fora dos pavilhões, espaços que desapareceram com as novas construções e cercas que reduziram a área externa. Em caso de pânico, assim como esta a Vila Germânica, é inevitável uma tragédia. E, numa situação de desespero - que pode ser provocada por um gaiato que acenda uma bomba junina, ou outro fogo de artificio, por exemplo - não creio que apresentadores de palco consigam acalmar e organizar a massa.
       LIMITAÇÃO
Na Oktober catalã, público espera por vaga
      Em outubro do ano passado fui na primeira Oktoberfest de Barcelona (ES). Foi em pavilhão aberto, com área semelhante ao antigo Pavilhão B, da Proeb. Os organizadores tiveram o cuidado de evitar excesso de público. Dias antes foi disponibilizado pela internet a reserva de mesas (gratuita) e durante a festa, que durou um fim de semana, com som mecânico, chope de Munique servido em canecos de vidro, quem não tivesse reserva aguardava na fila vagas para entrar. Depois de atingida a capacidade de público, o acesso era liberado conforme a saida de pessoas. Sem confusão, dentro ou fora, mesmo com muita espera.


No pavilhão, a festa da cerveja rolou sem....

....atropelos, com espaços para todos, sem risco

Dos barris a cerveja servida em canecos de vidro, algo impensável por aqui

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