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E agora, ciclista? |
Alguns por necessidade, outros por comodismo (estes são a maioria). Os pedestres transformam o que seriam
ciclovias ou ciclofaixas em uma extensão das calçadas, tornando o ciclismo e o ato de caminhar um permanente conflito. Ações públicas de educação ou orientação inexistem. Resta contar, como observa o ciclista e diretor da
Associação Blumenauense pró-Ciclovias, Wilberto Boos, bom senso de ambas as partes.
Há locais, como na Rua Almirante Tamandaré, que por muito tempo a ciclovia ali existente foi única alternativa para pedestres. Agora há uma calçada no lado esquerdo da rua, mas a ciclovia tem a preferência dos pedestres. Na Rua Francisco Waldieck o uso da ciclovia por pedestres é ainda mais intenso e perigoso. Por ali passam pedestres carregados com pacotes e sacolas de compras e são comuns pais e mães empurrando o carros de bebes. E há calçadas, mas andar na pista destinada às bicicletas é mais cômodo. O mesmo acontece na Rua 25 de Julho, na Itoupava Norte, onde o pedestre acha mais confortável o asfalto. Ano passado um casal foi atropelado por um carro na Theodoro Holtrop, lembram? Caminhavam pela ciclovia.
Boos, da ABC, concorda que, muitos destes casos se deve à má educação. Ele mesmo já foi xingado por uma pedestre quando sugeriu que ela utilizasse a calçada, na Rua Hermann Huschel, ao invés da ciclovia. E não há campanhas públicas, porque os servidores dos órgãos públicos a quem caberia este trabalho não são ciclistas, observa ele. Resta, sugere, o bom senso: onde há calçadas, o pedestre deveria utilizá-las; não havendo, ciclistas e pedestres devem compartilhar o espaço harmoniosamente. "Há locais em que nós, do pedal, precisamos usar a calçada", observa ele.
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Calçada, pista pra correr. Vale tudo na ciclovia |
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O piso sem obstáculos seduz o pedestre |
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Aqui tem área para pedestre, mas vale o hábito de andar na rua |
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Na Heinrich Hemmer, carros e caminhões na faixa de ciclistas são comuns |
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