25 março, 2013

Debate ameno entre vereadores e Foz do Brasil

     Foz do Brasil versus Comunidade. Pensei que seria mais ou menos isso que aconteceria na Câmara de Vereadores esta tarde. Convidados pelo presidente da Casa, vereador Vanderlei Oliveira (PT), o diretor de Operações da empresa, Sandro Stroiek e o diretor Operacional, Cleber da Silva, foram ouvir criticas e dar explicações sobre a implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto na cidade. Mas, o formato determinado pelo presidente limitou o debate: "É uma reunião extraordinária, não audiência pública", avisou Vanderlei.
     E assunto não faltaria, como ele mesmo expôs aos representantes da Foz na abertura dos trabalhos. "Água, esgoto, lixo, na mesma fatura é uma mistura encrencada, e tudo apresentado sob a égide da Foz do Brasil. Há o problema de reajuste incompreensível para a população das tarifas, assim como a readequação do contrato exigido pela empresa, e as oscilações inexplicáveis nas leituras do consumo. A falta de diálogo da Foz com a comunidade foi outro aspecto salientado por Vanderlei.
Uma reunião que seria para esclarecer problemas provocados à população
      Os vereadores tiveram quatro minutos cada um para falar em nome da comunidade e o mais contundente foi César Cim (PP), que criticou "o absurdo" feito na Praça do Estudante (a estação elevatória de esgoto ali erguida) e o caos nas ruas que tiveram obras da Foz. "Queremos que a cidade fique mais bonita. Deixar as ruas como estavam antes das escavações é obrigação. A Foz deveria, sim, deixá-las mais bonitas, para as pragas dirigidas à empresa se transformarem em elogios". Os demais vereadores enumeraram problemas, desde os mais visíveis, como o mau estado do pavimento por onde passaram as obras, até a questão de como ficarão as tarifas sociais e como será viabilizada a instalação para moradores que estão em áreas abaixo do nível da rede coletora e contas separadas para água, lixo e esgoto. Vanderlei insistiu na necessidade de a concessionária dialogar com associações de moradores e com a Febraban (federação que reúne estas entidades), antes de iniciar obras nas ruas e que deveria ter conversado com representantes dos estudantes sobre as obras que seriam feitas na Praça dos Estudantes.


Cleber e Sandro, diretores Operacional e de Operações, da Foz

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