Foz do Brasil versus
Comunidade. Pensei que seria mais ou menos isso que aconteceria na Câmara de Vereadores esta tarde. Convidados pelo presidente da Casa, vereador Vanderlei Oliveira (PT), o diretor de Operações da empresa,
Sandro Stroiek e o diretor Operacional,
Cleber da Silva, foram ouvir criticas e dar explicações sobre a implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto na cidade. Mas, o formato determinado pelo presidente limitou o debate: "É uma reunião extraordinária, não audiência pública", avisou Vanderlei.
E assunto não faltaria, como ele mesmo expôs aos representantes da Foz na abertura dos trabalhos. "Água, esgoto, lixo, na mesma fatura é uma mistura encrencada, e tudo apresentado sob a égide da Foz do Brasil. Há o problema de reajuste incompreensível para a população das tarifas, assim como a readequação do contrato exigido pela empresa, e as oscilações inexplicáveis nas leituras do consumo. A falta de diálogo da Foz com a comunidade foi outro aspecto salientado por Vanderlei.
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Uma reunião que seria para esclarecer problemas provocados à população |
Os vereadores tiveram quatro minutos cada um para falar em nome da comunidade e o mais contundente foi César Cim (PP), que criticou "o absurdo" feito na Praça do Estudante (a estação elevatória de esgoto ali erguida) e o caos nas ruas que tiveram obras da Foz. "Queremos que a cidade fique mais bonita. Deixar as ruas como estavam antes das escavações é obrigação. A Foz deveria, sim, deixá-las mais bonitas, para as pragas dirigidas à empresa se transformarem em elogios". Os demais vereadores enumeraram problemas, desde os mais visíveis, como o mau estado do pavimento por onde passaram as obras, até a questão de como ficarão as tarifas sociais e como será viabilizada a instalação para moradores que estão em áreas abaixo do nível da rede coletora e contas separadas para água, lixo e esgoto. Vanderlei insistiu na necessidade de a concessionária dialogar com associações de moradores e com a Febraban (federação que reúne estas entidades), antes de iniciar obras nas ruas e que deveria ter conversado com representantes dos estudantes sobre as obras que seriam feitas na Praça dos Estudantes.
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Cleber e Sandro, diretores Operacional e de Operações, da Foz |
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