A temperatura baixou na cidade esta semana, mas no ambiente eleitoral, está elevada. E nesta terça o clima esquentou, com a chamada das lideranças
peemedebistas locais pelos caciques do partido no Estado, para uma reunião em Florianópolis. Pipocaram especulações, claro, e já havia quem dava como certo pressão para que o PMDB de Blumenau se aliar-se ao partido do candidato situacionista Jean Kuhlmann. Mas, no começo da noite, a notícia é de que o partido deu liberdade de escolha à turma aqui do Vale.
Integrantes da executiva municipal do PMDB rumaram para a Capital ainda pela manhã. À tarde, os
tucanos, que contam ir para a eleição coligados com os peemedebistas, se mostravam inquietos. O presidente local dos tucanos
Napoleão Bernardes e o vice,
Raimundo Mette, diretor da Câmara de Vereadores, ficaram longo tempo conversando no gabinete deste último. Conversa compartilhada com os vereadores Marcos Wanrowisky, também do PSDB e Marcelo Schrubbe, do DEM, partido que há tempo anunciou sua aliança na candidatura Napoleão.
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Em clima de incerteza, uma brincadeira com o articulador do governo Braz Roncáglio |
Ao final do encontro, questionado sobre a possibilidade de não contar com o PMDB, Napoleão, sorridente como sempre, disse apenas um "vamos em frente". Já Raiumundo Nette não escondeu o descontentamento: "O
coronelismo já acabou, há tempo, será que não perceberam? Devem deixar cada diretório fazer sua escolha e não impor a vontade dos coronéis". E se mostrou indignado com a possibilidade de os peemedebistas apoiarem o candidato governista: "Nem eles nem nós tivemos o que foi prometido quando fizemos a aliança, e devem lembrar disso. Já fizemos nossa parte, agora vamos seguir nosso caminho", disparou o vice-presidente tucano.
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