A paralisação é de um dia e envolve inclusive os guardas que fazem o controle e orientação em frente às escolas. Na semana passada Sérgio Chisté, presidente do Seterb, assinou portaria determinando que a partir deste domingo, 16, os servidores destes setores - Guarda, Área Azul, fiscalização - cumpram jornada diária de oito horas. A semana começou com desrespeito à ordem. "Desde a década de 80, ainda quando tinhamos regime CLTista, a jornada é de seis horas", disse Gilmar Ramos, representante dos guardas nas negociações com a Comissão Permanente do governo que discute com o Sintraseb questões de interesse dos servidores.
O aumento da jornada inviabilizaria, ainda segundo Ramos, o atendimento às escolas e pelo menos 12 delas ficariam sem apoio da Guarda de Trânsito nos horários de entrada e saída dos alunos, pois "não há agentes suficientes nesta escala de oito horas", afirma. Além disso, acham que o presidente do Seterb se precipitou, pois o regulamento da Guarda de Trânsito e revisão do Estatuto do Servidor está em discussão na Comissão Permanente.
Já Sérgio Chisté diz que determinou apenas o cumprimento da lei, fazendo com que cumpram a jornada prevista para as funções, sem regalia de receberem hora extra após a sexta hora trabalhada. "A decisão não só cumpre a lei, mas se mostra ética e moral, zelando pelo dinheiro público", dispara o presidente do Seterb. Afinal, complementa ele, é a população, através dos impostos, que paga as horas extras " até então indevidas".
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