17 junho, 2013

Trânsito, Área Azul e ônibus sem fiscalização por um dia

     Nesta quarta-feira, 19, você que mora em Blumenau provavelmente não verá >guarda de Trânsito na rua, nem monitora de Área Azul. Um cenário provocado pela paralisação que fazem os servidores da Guarda, da Área Azul e também os fiscais de transportes do Seterb, em protesto pela decisão do presidente da autarquia determinando que cumpram a jornada diária de trabalho de oito horas e não seis, como atualmente.
     A paralisação é de um dia e envolve inclusive os guardas que fazem o controle e orientação em frente às escolas. Na semana passada Sérgio Chisté, presidente do Seterb, assinou portaria determinando que a partir deste domingo, 16, os servidores destes setores - Guarda, Área Azul, fiscalização - cumpram jornada diária de oito horas. A semana começou com desrespeito à ordem. "Desde a década de 80, ainda quando tinhamos regime CLTista, a jornada é de seis horas", disse Gilmar Ramos, representante dos guardas nas negociações  com a Comissão Permanente do governo que discute com o Sintraseb questões de interesse dos servidores.
     O aumento da jornada inviabilizaria, ainda segundo Ramos, o atendimento às escolas e pelo menos 12 delas ficariam sem apoio da Guarda de Trânsito nos horários de entrada e saída dos alunos, pois "não há agentes suficientes nesta escala de oito horas", afirma. Além disso, acham que o presidente do Seterb se precipitou, pois o regulamento da Guarda de Trânsito e revisão do Estatuto do Servidor está em discussão na Comissão Permanente.
     Já Sérgio Chisté diz que determinou apenas o cumprimento da lei, fazendo com que cumpram a jornada prevista para as funções, sem regalia de receberem hora extra após a sexta hora trabalhada. "A decisão não só cumpre a lei, mas se mostra ética e moral, zelando pelo dinheiro público", dispara o presidente do Seterb.  Afinal, complementa ele, é a população, através dos impostos, que paga as horas extras " até então indevidas".

Nenhum comentário:

Postar um comentário