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Forest questiona: "Napoleão vai reduzir o ISS?" |
Assisti, por alguns minutos, a sessão da Câmara Municipal, nesta tarde. A primeira depois da inauguração e os assuntos levados à tribuna foram passagem de ônibus e jornada de trabalho dos guardas de Trânsito, monitoras de Área Azul e fiscais do Seterb.
Jefferson Forest (PT), autor da ação popular que resultou na redução do valor da
tarifa de ônibus para R$ 2,90, criticou o prefeito por ter ficado ao lado dos empresários de ônibus, não determinando revisão no preço da passagem depois que a presidenta
Dilma Roussef baixou o percentual de dois impostos pagos pelas empresas. "Pelos nossos cálculos isto representaria R$ 400 mil a cada mês para o
Consórcio Siga". Agora, disse o vereador, quero ver se o prefeito Napoleão não vai reduzir o ISS".
Depois, o guarda de Trânsito concursado e vereador
Célio Dias (PR), defendeu seus colegas de classe, ameaçados de ter que cumprir jornada de trabalho de oito horas ao invés das habituais seis horas. Apontou riscos que o trabalho oferece, a contribuição que dão ao trânsito e o valor que arrecadam notificando motoristas infratores. "Somente nas blitzes o valor chega aos R$ 200 mil em um mês", disse ele. E defendeu igualmente as monitoras da Área Azul, que "trabalham e resolvem um problema para a CDL, que nem sequer protetor solar oferece a estas servidoras".
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Célio, guarda concursado.... |
Elas, que segundo Dias arrecadam cerca de R$ 1,2 mil mensais para os cofres públicos, igualmente devem cumprir jornada de oito horas, por determinação do presidente do Seterb. Representantes dos guardas, das monitoras e dos fiscais de transportes do Seterb estavam na platéia e não economizaram aplausos aos vereadores que defenderam sua causa.
Mas os discursos na verdade eram desnecessários, pois o líder do governo,
Ivan Naatz (PDT), anunciou que em reunião pela manhã, o presidente do Seterb, Sérgio Chisté, havia concordado em anular a portaria que ampliava a jornada de trabalho. Uma mudança que implicava no corte de horas-extras.
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....fez a defesa dos colegas, representados no plenário |
Quer ver é cortar as horas extras. Esses guardas na verdade trabalham 8 horas, mas ganham duas como extra. Como diria Bóris Casói: Isso é uma vergonha
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