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Aos 52 anos, um presente para o público |
A banda municipal mais eclética do Brasil, e certamente uma das melhores do gênero, comemorou na noite desta quinta-feira, 31 de julho, 52 anos de existência. A festa foi um espetáculo no
Teatro Carlos Gomes, lotado por um público tão diversificado quanto o repertório apresentado pelos 22 músicos regidos pelo maestro João Carlos Cunico. Jazz, samba, forró, rock, homenagens a
Tim Maia e
Adoniram Barbosa, com a participação de cantores, músicos e bailarinos convidados fizeram parte das execuções, que sempre emocionam.
Falo da
Banda Municipal de Blumenau, criada em 1962 e que iniciou com 18 componentes comandados pelo maestro Frank Baungartem, que deu lugar, dois anos após, ao maestro Marcílio Rodrigues. Este ficou na direção da banda por 25 anos. Os anos 90 iniciaram com os instrumentos silenciados e assim ficaram até 1997, quando foi reestruturada sob a batuta do então sargento do Exército Edson Ricardo. Foi um período em que chegou a ter 45 componentes e fazer até 160 apresentações no ano. Mas agora com músicos contratados e não mais concursados, como nos anos iniciais. Destes concursados, alias, só um permanece em atividade, Maurício Schaeffer, 45 anos de idade, 23 de banda municipal.
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Sapateado, com o maestro Cunico como vocalista |
REPERTÓRIO DIVERSIFICADO
E quando digo que é a mais eclética, baseio-me no amplo repertório, dos mais variados gêneros. "Temos repertório de
big band (grande grupo musical, de apresentações em palco); de rua (para desfiles como o aniversário da cidade, por exemplo), marcial (para datas como o Dia da Independência) e para Oktoberfest", enumera o maestro Cunico, que está há 15 anos na Banda, oito deles como regente. "E todas as músicas com pauta", complementa orgulhoso.
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A música de Gonzagão nos acordes da Banda |
PRODUÇÃO ESMERADA
O espetáculo desta quinta foi produzido com esmero: jogos de luzes, reproduções de vídeos relacionados com as músicas executadas ou aos homenageados e à própria banda, exibidos em três telões.
Músicos e cantores foram convidados para compartilhar a festa. Entre os primeiros, Denusa Castellain, com flauta transversa; João Bridi, flauta; Braion Zabel, sax tenor; Wilian Ferreira, clarinete, Viviane Luza, trompete. No vocal, Rafael Monteiro, Oséias Pereira (como cover de Tim Maia), Lúcio Locatelli (filho do falecido regente do Camerata Vocale Aldo Locatelli), interpretando Frank Sinatra e Bel Cidral, que relembrou Adoniram Barbosa. Também deram brilho bailarinos e coreógrafos do Pró-Dança, do Pró-Família, da Escola de Dança Arte A 2 e Grupo Folclórico Alpino Germânico.
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O samba paulista de Adoniram revivido |
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Meninas do Pró-Família, colorindo a festa |
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Com o grupo Alpino Germânico, marca da Oktoberfest |
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Bel Cidral, cantora convidada |
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Willian, solo de clarinete |
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Oséias Pereira, relembrando Tim Maia |
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Braion, convidado para solo de sax |
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João Carlos, o jovem André e Maurício, veterano na Banda |
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