Eram 60 vagas oferecidas nas oficinas, para três
turmas, com quatro horas de aula cada uma. Mas apenas 45 pessoas
aproveitaram a oportunidade e não mais do que cinco de Blumenau. Algumas
vieram de longe, como o jovem Paulo Almeida, que viajou de Brasília
especialmente para conhecer a técnica enxaimel; Kaio Albuquerque veio de
Florianópolis. Técnico em edificações, registrou cada detalhe: quer
construir uma casa em enxaimel. Odílio Volster veio com o um amigo de
São Bonifácio - município onde também é muita construção em enxaimel -, na Grande Florianópolis, para apreender, assim como as
estudantes de arquitetura Karine e Jéssica, da vizinha Jaraguá do Sul.
DOUTORA EM RESTAURAÇÃO
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A arquiteta Miceli, de Porto Alegre: Paulo, de Brasília |
Mais representativa da importância do curso, no entanto, pareceu-me a
presença da arquiteta gaúcha, mestre e doutora em restauração,
Enilda
Miceli. Descobriu a realização das oficinas pela internet (como todos
que vieram de fora) e não perdeu tempo: viajou de Porto Alegre para
assistir as aulas na terça e na quarta. "Isto é fantástico. É uma
técnica trazida pelos imigrantes alemães, que deve ser preservada, mas
quase desconhecida, embora tenhamos muitas construções deste gênero aqui
no Sul do Brasil". Ela ficou empolgada com os conhecimentos e a
experiência dos carpinteiros da "Casas de Enxaimel".
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Guilherme, design, de Pomerode |
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Fernando, de São Bonifácio |
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Kaio (direita), de Florianóopolis |
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Jéssica e Karine, acadêmicas de Jaraguá do Sul |
A "minha", turma, na última oficina do projeto
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