28 agosto, 2014

Enxaimel 2: Curso valorizado e aproveitado por "estrangeiros"


        Eram 60 vagas oferecidas nas oficinas, para três turmas, com quatro horas de aula cada uma. Mas apenas 45 pessoas aproveitaram a oportunidade e não mais do que cinco de Blumenau. Algumas vieram de longe, como o jovem Paulo Almeida, que viajou de Brasília especialmente para conhecer a técnica enxaimel; Kaio Albuquerque veio de Florianópolis. Técnico em edificações, registrou cada detalhe: quer construir uma casa em enxaimel. Odílio Volster veio com o um amigo de São Bonifácio - município onde também é muita construção em enxaimel -, na Grande Florianópolis, para apreender, assim como as estudantes de arquitetura Karine e Jéssica, da vizinha Jaraguá do Sul.
                                                                                    DOUTORA EM RESTAURAÇÃO
A arquiteta Miceli, de Porto Alegre: Paulo, de Brasília
        Mais representativa da importância do curso, no entanto, pareceu-me a presença da arquiteta gaúcha, mestre  e doutora em restauração, Enilda Miceli. Descobriu a realização das oficinas pela internet (como todos que vieram de fora) e não perdeu tempo: viajou de Porto Alegre para assistir as aulas na terça e na quarta. "Isto é fantástico. É uma técnica trazida pelos imigrantes alemães, que deve ser preservada, mas quase desconhecida, embora tenhamos muitas construções deste gênero aqui no Sul do Brasil". Ela ficou empolgada com os conhecimentos e a experiência dos carpinteiros da "Casas de Enxaimel".
Guilherme, design, de Pomerode

Fernando, de São Bonifácio

Kaio (direita), de Florianóopolis
Jéssica e Karine, acadêmicas de Jaraguá do Sul
 
                                            A "minha", turma, na última oficina do projeto

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