Na Câmara Municipal desenrolou-se mais um
embate para tentar resolver o impasse entre governo municipal e
servidores. O presidente da Casa, Vanderlei Oliveira (PT) pode levar à
votação (o que não tinha conseguido na semana anterior, "por artimanha
da bancada governista", disse), uma moção em que pretendia que integrantes das
comissões de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, OAB;
representantes do Dieese, viessem a Blumenau intermediar negociações.
Pretendia, com isso, que o "teimoso" prefeito Napoleão Bernardes
retomasse negociações.
Na semana anterior não conseguiu
levar a proposta à discussão e votação. Hoje, viu a moção tomar o
caminho do arquivamento depois de 10 votos contrários e apenas três
favoráveis (os petistas Jefferson Forest e Adriano Pereira e do novato
Roberto da Luz, do PDT). Os contrários, centraram seus argumentos em que
a greve é problema de Blumenau e deve ser resolvida por quem é da
cidade. E todos, governistas, claro, asseguraram que o prefeito está
"aberto ao diálogo. Basta os grevistas retomarem plenamente os serviços
essenciais". Os vereadores da bancada do governo também apontam a
solução para a greve: basta o Sintraseb aceitar a discussão do reajuste
salarial por funções: atendentes do Programa Saúde da Família e
vigilante de cemitério, precisam mais aumento do que servidores de outras
atividades, argumentaram, por exemplo, o médico Marcelo Lanzarin (PSD) e
o vereador Diogo dos Santos (PR).
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