A duplicação de apenas 10% do trecho da BR-470 em solo catarinense ganha uma instituição para pressionar e fiscalizar esta obra que está difícil sair dos gabinetes. É a Associação BR-470 em Nossas Mãos, que teve sua primeira reunião nesta quinta-feira à noite, em uma sala da Uniasselvi, aqui em Blumenau. E uma das primeiras constatações que surpreendem e assustam os responsáveis pela iniciativa, é a falta de projetos e cronogramas para a duplicação.| Nemetz, avisando que recorrerá à Justiça |
Os advogados Luiz Carlos Nemetz e o sócio Evaristo Kuhnen, idealizaram a associação depois de deparar-se com alguns absurdos, como a dificuldade em reunir informações sobre o projeto de duplicação dos 73 quilômetros iniciais desta rodovia, que tem no total 472 km (de Navegantes a Camaquã-RS), dos quais 358km no território de Santa Catarina. Igualmente incompreensível para eles, é o descaso para com desapropriações. Há cerca de 1.500 proprietários de imóveis no trecho e sequer houve avaliação genérica destes bens, que é o primeiro passo no processo de indenização. Acrescente-se a isto a demora na tomada de decisões e o exagero nas exigências do Ibama para licenciar o trabalho das empreiteiras contratadas.
A obra teoricamente começou. Em meros dois quilômetros. Mas não existe cronograma ou planejamento do trabalho, constataram os criadores da associação. A partir da organização e novas adesões a esta instituição, ficará fortalecida a pressão da sociedade, já que prefeitos, governadores (atual e anteriores), deputados e senadores, pouco fizeram pela duplicação. E uma das formas de garantir a execução da obra é responsabilizar judicialmente presidentes do Dnit e Ministros dos Transportes, avisa Nemetz.
PRIMEIRA REUNIÃO
| Wilson Schmitt, de Indaial, presidente |
Mais informações podem ser obtidas no blog br470emnossasmaos.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário