Mais do que uma decisão administrativa ou política, a devolução ao Samae da área comercial, pesa a questão econômica: são R$ 250 mil a R$ 300 mil mensais a menos no ítem "despesas" da Foz do Brasil. Além, é claro, do desgaste de imagem que o setor provocava. Como isto vai interferir no termo aditivo de contrato que está em discussão desde o ano passado, ainda é algo incerto para ambos os lados.
A Foz do Brasil apresentou uma
conta de R$ 118 milhões ao município de Blumenau pelo não cumprimento de sua parte na instalação da rede de esgoto na cidade (23% da rede). O governo municipal pediu prazos para estudar esta cobrança e reassumir os serviços que estavam sob responsabilidade da concessionária de esgoto pode ter alguma mudança nos valores, mesmo que não muito significativa. Quanto a isso, o assessor jurídico do Samae José Carlos Oeschler direciona a responsabilidade do cálculo do aditivo de contrato à
Agir (Agência Intermunicipal de Regulação e Fiscalização de Serviços Públicos Municipais). "A agência terá que auditar", observa ele.
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Foz, reduzindo custos e querendo sair do foco do usuário |
Sandro Stroik, da Foz do Brasil, por sua vez, diz que está adotando medidas para buscar um equilíbrio financeiro, enquanto não é firmado o 3º termo aditivo ao contrato de concessão. Devolver os serviços da área comercial é um deles, que se agrega à devolução das salas que a Foz ocupava no edifício Dudalina, e transferir o escritório para a estação de tratamento de esgoto da Fortaleza.
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