A Justiça Eleitoral, ao contrário da Criminal e Cível, anda célere. Na terça-feira, provavelmente, os três vereadores acusados de práticas eleitorais ilícitas durante a campanha e dois suplentes, serão intimados para audiência. A previsão de data é do juiz Ricardo Rafael Santos, que está na condição de substituto.
No meio da semana os vereadores Fábio Fiedler e Robinho (ambos PSD) e Célio Dias (PR), mais os suplentes Almir Vieira (PSD) e Braz Roncáglio (PR), apresentaram defesa às acusações de uso de materiais, equipamentos e servidores públicos em suas campanhas eleitorais. Ontem, quinta, 10, o promotor público da Vara Eleitoral, Odair Tramontin, já se manifestou e contestou todas as alegações apresentadas pelos réus.
Nesta sexta o juiz Ricardo Santos começou a analisar o processo e vai continuar examinando denúncia e defesa no fim de semana e aspectos formais do processo. Apesar de acumular a 1a. e 2a. Vara Criminal (a primeira como titular e a segunda como substituto), disse que poderá julgar o caso ainda em janeiro.
Um dos acusados, Célio Dias, disse, ao jornalista Alexandre Gonçalves, na quarta-feira, que utilizou o caminhão de um "primo" para colocar placas de campanha e que isto não é crime. Mas não disse que o caminhão do tal parente é de uma empreiteira que estava à serviço da prefeitura. E nem comentou ter repreendido o dono do veículo por manter a casinha (uma cabine improvisada para abrigar trabalhadores) na carroceria do caminhão. Estaria dando "muita bandeira" e que ele, Dias, poderia até ser cassado se houvesse denúncia. Tá registrado isso.
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