A administração João Kleinubing foi irresponsável, aponta o promotor de Justiça Gustavo Diaz, porque ao publicar edital da concessão, já sabia que não teria condições de implantar a rede de esgoto projetada. As obras deveriam iniciar em 2008, com 36 meses de prazo, depois reduzidos para 30, mas ficaram no papel. A catástrofe de 2008 seria a causa.
Esta avaliação está no parecer do auditor Gerson dos Santos Sicca, do Tribunal de Contas do Estado, que examina o processo de revisão do contrato apresentado pela empresa Foz do Brasil. "Foi um projeto distanciado da realidade", dispara o promotor Gustavo Diaz, que instaurou inquérito civel que investiga a licitação e o contrato firmado entre prefeitura de Blumenau (via Samae) e Foz do Brasil. Não houve fato imprevisível, mas planejamento inadequado, que não levou em consideração possíveis riscos, destaca o auditor Sicca, com o qual concorda o promotor Diaz. Resta, para ambos, a dúvida sobre "os designios perseguidos pela administração com esse aparente erro de planejamento.
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