A Câmara de Vereadores de Blumenau, que aprovou o concessão do serviço de coleta e tratamento de esgoto à iniciativa privada, recebeu esta semana alerta do promotor de Justiça Gustavo Mereles Ruiz Diaz, sobre os prejuízos que a população está em vias de sofrer por causa desta concessão. O processo licitatório revela irresponsabilidades do poder público, que levam a empresa vencedora, Foz do Brasil, a pleitear revisão do contrato, "apenas dois anos após a assinatura de contrato".
E a Foz está cobrando valor aproximado a R$ 120 milhões. A causa, que segundo a empresa provoca "desiquilíbrio financeiro", foi a não execução, por parte do município (leia-se Samae), de rede de coleta e tratamento que cobrisse 23,2% de sua área. Estava no edital. O município implantaria esta rede com recursos do PAC (Programa de Aceleramento do Crescimento) e Funasa, ambos do governo federal.
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