03 abril, 2017

Exemplo de multa inútil para atentado ao meio ambiente

        Reativo este blog para registrar a ineficácia e a inutilidade de multas aplicadas pelo poder público a causadores de prejuízos ao meio ambiente. Em 2013 publiquei nota aqui sobre o plantio de quase duas dezenas de mudas de árvores nativas, de espécies variadas como ingás, paineiras, quaresmeiras no terreno em torno da escultura metálica do artista <Guido Heuer, ali na margem da Via Expressa.
      Era a multa imposta pela Faema aos proprietários do Fort Atacadista pelo corte de vegetação nativa quando da construção do supermercado. Penalidade imposta em 2010 e que só três anos depois foi cumprida, por interferência do Ministério Público. Mas, passados três anos, percebe-se a inutilidade. Daquelas tantas mudas, umas não vingaram, outras foram arrancadas ou quebradas. Não chega a uma dezena as que se mantém em crescimento. No local já não estacionam os caminhões com mercadorias para o mercado, mas a área pública voltou a ser utilizada como acampamento por ciganos e índios, transformando o público em privado.

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