Criado em 1971 como um dos principais jornais do Estado, o "Santa", ou melhor Jornal de Santa Catarina, vai definhando aos 46 anos de idade. Jornalistas e fotógrafos demitidos, redação limitada a cinco repórteres, um fotógrafo e um editor que enviarão as matérias produzidas para edição em Florianópolis, faz com que já não tenha qualquer sentido o slogan criado nos anos 90: "O Santa é nosso". Era uma tentativa da então poderosa Rede Brasil Sul de Comunicação-RBS, de fortalecer os vínculos com a comunidade.
Divulguei esta drástica mudança na história do jornal, com a mudança de comando e edição para junto do Diário Catarinense, em nota no facebook, na noite do dia 9. Hoje, dia 10, conteúdos publicados na web com a história do jornal, nos aniversários de 40 e 45 anos de fundação, sumiram da rede. Agora tendo como proprietário majoritário um fabricante de medicamentos, que denominou NSC a empresa que abriga os veículos de comunicação adquiridos da RBS, o "Santa" deve encolher ainda mais, segundo informações internas: em dezembro próximo a exígua equipe restante dividirá espaços no prédio onde funciona a TV. Será como nos anos 80 até meados dos anos 90 quando o Diário Catarinense tinha ali uma sucursal.
Um retrocesso que se deve,principalmente, ao desinteresse do leitor pelo jornal impresso. Agora os ex-leitores e os que poderiam ser novos leitores se dão por satisfeitos com "notícias" que recebem pelas redes sociais, mesmo que desconheçam a procedência, veracidade, integridade da informação. E mesmo quando pode ser considerada idônea, certamente é incompleta, superficial. Mas o encolhimento do jornal também reflete o retrocesso geral que vive Blumenau.
Informações, críticas, opiniões e imagens desta cidade. E, eventualmente, de outras também.
10 novembro, 2017
03 abril, 2017
Exemplo de multa inútil para atentado ao meio ambiente
Reativo este blog para registrar a ineficácia e a inutilidade de multas aplicadas pelo poder público a causadores de prejuízos ao meio ambiente. Em 2013 publiquei nota aqui sobre o plantio de quase duas dezenas de mudas de árvores nativas, de espécies variadas como ingás, paineiras, quaresmeiras no terreno em torno da escultura metálica do artista <Guido Heuer, ali na margem da Via Expressa.
Era a multa imposta pela Faema aos proprietários do Fort Atacadista pelo corte de vegetação nativa quando da construção do supermercado. Penalidade imposta em 2010 e que só três anos depois foi cumprida, por interferência do Ministério Público. Mas, passados três anos, percebe-se a inutilidade. Daquelas tantas mudas, umas não vingaram, outras foram arrancadas ou quebradas. Não chega a uma dezena as que se mantém em crescimento. No local já não estacionam os caminhões com mercadorias para o mercado, mas a área pública voltou a ser utilizada como acampamento por ciganos e índios, transformando o público em privado.
Era a multa imposta pela Faema aos proprietários do Fort Atacadista pelo corte de vegetação nativa quando da construção do supermercado. Penalidade imposta em 2010 e que só três anos depois foi cumprida, por interferência do Ministério Público. Mas, passados três anos, percebe-se a inutilidade. Daquelas tantas mudas, umas não vingaram, outras foram arrancadas ou quebradas. Não chega a uma dezena as que se mantém em crescimento. No local já não estacionam os caminhões com mercadorias para o mercado, mas a área pública voltou a ser utilizada como acampamento por ciganos e índios, transformando o público em privado.
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